A situação da limpeza pública em Porto Velho continua crítica. Mesmo após inúmeras reclamações de moradores sobre o acúmulo de lixo em diversos bairros e distritos, a Prefeitura da capital ainda analisa a aplicação de multa à empresa responsável pelo serviço, o Consórcio ECO PVH.
De acordo com a Agência Reguladora e de Desenvolvimento de Porto Velho (ARDPV), a empresa foi notificada e teve o prazo de 48 horas para comprovar a execução integral da coleta de resíduos. O órgão exigiu o envio de relatórios com fotos, vídeos georreferenciados, mapas de rotas, comprovantes de destinação final e balanço de tonelagem recolhida.
O contrato prevê multas diárias de até 1% do valor total, limitadas a 30%, em caso de descumprimento das obrigações. Apesar disso, a população segue convivendo com montes de lixo acumulado nas ruas, mau cheiro e risco de proliferação de doenças.
Moradores de bairros como Cohab, Pedrinhas, Panair e São Cristóvão, além de distritos como Calderita, Aliança e Rio Verde, relataram que a coleta está irregular há semanas. Muitos afirmam que o lixo doméstico tem sido queimado por falta de alternativa, agravando os problemas ambientais.
A Prefeitura afirma que monitora o contrato e que as medidas cabíveis estão sendo analisadas pela assessoria jurídica. Enquanto isso, o caos urbano se intensifica, e a população cobra uma solução urgente para restabelecer o serviço essencial.
