Rússia suspende importação de carne bovina produzida no Pará



Em comunicado divulgado pela autoridade sanitária do país, a Rússia suspendeu por 30 dias a importação de qualquer produto de origem bovídea

 

Em comunicado divulgado pela autoridade sanitária do país, a Rússia suspendeu por 30 dias a importação de qualquer produto de origem bovídea (bovinos vivos, carne bovina de animais com 30 meses ou mais, carne bovina com osso, miúdos e outros subprodutos bovinos) que tenha como origem o estado do Pará – Informações foram divulgadas pela casa de análises Agrifatto.

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Suspensão começou a valer a partir do dia 01/03/2023 e tem como justificativa o caso de EEB (provavelmente atípica) encontrado no Pará e reportado a OIE na última semana.

A Rússia fechou 2022 como o 8º principal destino da carne bovina in natura brasileira, no entanto, apenas 1,35% dessas importações tiveram como origem o Pará, ou seja, o impacto dessa decisão é pequeno visto que novas ordens de compra podem ser efetuadas por outros estados.

Caso de vaca louca no Brasil

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Diante da confirmação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina (mal da “vaca louca”) em um animal macho de 9 anos em uma pequena propriedade no município de Marabá (PA), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) vem adotando todas as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras. Foi feito o comunicado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.

O animal, criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, ressaltou o ministro Carlos Fávaro.

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(comprerural)



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