|
|
|
Diego Raimundo da Silva Santos, também conhecido como “Mister M”, é o homem que aparece ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma fotografia no Complexo do Alemão. A imagem foi divulgada nas redes sociais na quarta-feira 12, quando o petista visitou o Rio de Janeiro.
Em novembro de 2010, na véspera das operações policiais no Alemão, Mister M foi convencido por sua mãe, dona Nilza Maria da Silva, a se entregar às autoridades. Na época, ele havia sido apontado como o braço-direito de Luciano Martiniano da Silva, o Pezão, chefe de uma facção criminosa.

Depois de ficar nove meses nos presídios de Bangu I e Bangu III, Mister M foi solto e absolvido da acusação de associação ao tráfico e ingressou na carreira artística. Segundo O Globo, Diego foi contratado pela TV Globo para participar das séries O Jogo que Mudou a História e A Divisão.
Ativo nas redes sociais
Mister M é usuário assíduo das redes sociais. No Twitter, por exemplo, ele comentou duas vezes em publicações sobre Antônio Ferreira, o Tota, chefe do tráfico no Alemão até 2018. Mister M era suspeito de envolvimento no assassinato do traficante de drogas.
“Estamos juntos, rapaziada”, escreveu Mister M. “Fe! Fala comigo.”
ngm tá lembrando mano, ele mesmo comenta direto nas coisas do baú pow…
— PAPO RETO ! (@terrozindochp) May 29, 2022
Em outra publicação sobre Tota, Diego volta a interagir com os internautas. “Fé! Mister M aqui”, afirmou. “Quem está com saudade aí?” Nesse tuíte, um dos usuários pergunta se Mister M foi responsável pelo assassinato de Tota. O próprio Mister M “curtiu” o questionamento.
TOTA
CPX DO ALEMÃO - CV ✌️????
MORTO EM 2008 POR SUSPEITA DE QUERER PULAR PRO ADA. pic.twitter.com/13KlIefX9g
— BAÚ DO TRÁFICO OFC (@TraficoRlq01) December 22, 2021
Fé!!!! Mister M aqui... quem tá com saudade aí
— Mister M cpx (@MDiego50) December 23, 2021
O refrão de um funk lançado há pelo menos dez anos diz o seguinte: “Foi o Mister M que executou o Tota”.
O mistério da sigla CPX
Durante caminhada no Alemão, na quarta-feira 12, Lula usou um boné estampado com as letras “CPX”. Nas redes sociais, os internautas lançaram diversas teorias sobre o termo. Alguns disseram que a sigla é uma abreviação de “complexo”, como são chamados os conjuntos de favelas cariocas. Outros afirmaram que o acrônimo se refere à “cupincha” e é utilizado por criminosos.
As duas versões estão corretas, apesar de setores da imprensa terem qualificado como “mentirosos” aqueles que disseram que “CPX” é usado como pronome de tratamento por bandidos.
O leitor pode entender o significado desses termos ao acessar a reportagem deste link.
(revistaoeste)
