O futuro da Jovem Pan e o jornalismo!



 

Tenho a nítida impressão que Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha, dono da Jovem Pan, “esquerdizou” de novo. Ele, que sempre teve esse perfil.

Desde que a audiência da TV Jovem Pan News explodiu com o sucesso de jornalistas e comentaristas, que aqui reputo como profissionais da área, que procuram sempre atuar pela verdade, essência do jornalismo, e que por obrigação de ofício, se veem obrigados a fazer o contraponto às inconstitucionalidades, e quebras de parâmetros democráticos e republicanos nos últimos anos.

Continua após a publicidade.

Essa atuação transformou estes profissionais em representantes naturais dos conservadores no canal, de forma sintomática. O ponto de partida para este princípio de que jornalistas "têm lado” foi causado pela polaridade imposta pela política, que não é exclusividade apenas da Jovem Pan, mas da imprensa em geral, e que não deixa brecha para análise crítica diferente desta realidade.

Tutinha deu a maior abertura para críticas ao que estava acontecendo no país e a maior liberdade para os comentaristas, ainda que mantivesse esquerdistas em toda a sua grade de programação, sob pretexto de manter equilíbrio em seu jornalismo, exceto, em um programa: Os Pingos nos Is. Mas, mesmo com as bobagens, hipocrisias, falsidades e absurdos dos comentários de Amanda Klein, Fábio Piperno, Guga Noblat e cia limitada, que diferentemente dos outros jornalistas, fomentaram, e ainda fomentam, as ações do sistema e seus objetivos espúrios, tem seus espaços garantidos. É latente, por parte deles, como ignoram as graves decisões de toda ordem, a céu aberto, para prejudicar a governabilidade do país, seus protagonistas e apoiadores.

E não demorou muito para que a direção “contaminasse” o programa Os Pingos nos Is; o jornalista Diogo Schelp ocupou o espaço da esquerda no programa.

Continua após a publicidade.

Devo declarar que, no caso de comentaristas, nada tenho contra seus posicionamentos ideológicos, porém, aqueles que se afastam da verdade para defender seus propósitos, usando do jornalismo para isso, é execrável! Alguns são verdadeiramente patéticos!!!

Os primeiros rumores de estranheza na direção da empresa aconteceram após a contratação de um esquerdista para sua diretoria de jornalismo, Humberto Candil, no início de 2021, e as demissões do José Carlos Bernardi, Paulo Figueiredo e Adrilles Jorge, nos meses seguintes, todos eles sob observância e atendimento a pautas defendidas por progressistas e da esquerda, servem de exemplo do que poderia marcar o futuro de grupo de comunicação num eventual (agora confirmado) governo petista.

Mesmo antes da “vitória” do ex-presidiário, Tutinha já havia afastado temporariamente Augusto Nunes, Cristina Graeml e Guilherme Fiuza, por exemplo. A sombra da censura do TSE à emissora seria o pano de fundo para isso (será?). E depois das eleições, as demissões vieram de forma assustadora por lá. Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Carla Cecato e Caio Copolla foram demitidos. Do lado da esquerda, o inexpressivo e desqualificado Guga Noblat, e quem sabe, o nebuloso Maicon Mendes.

Continua após a publicidade.

Vem mais por aí?

Autor: Alexandre Siqueira 



Noticias da Semana

Veja +