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O senador e ex-governador pelo Amazonas, Omar Aziz (PSD) não tem poupado críticas contra o Comando Militar da Amazônia (CMA). Para o parlamentar que presidiu a CPI da Covid-19, no ano passado, o comandante general de Exército Achiles Furlan Neto “cruzou os braços para o acampamento golpista” instalado há 70 dias em frente a instituição militar, em Manaus Amazonas.

A afirmação foi feita nesta terça-feira (10), em sessão extraordinária, no Senado após dois dias da invasão por terroristas, aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos prédios do Planalto, STF e Senado.
A invasão pelos criminosos deixou um rastro de destruição nos órgãos públicos, além de uma dívida milionária da qual, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do STF, Alexandre de Moraes terão que arcar do próprio bolso. Os baderneiros só deixaram os pontos em todo o país após os atentados em Brasília, o que só ajudou a motivar a retirada deles por ordem do ministro Alexandre de Moraes.
Aziz usou o termo ‘leniência’ para destacar o papel de ‘inercia’ por parte do comandante do CMA, general Achiles Furlan. Para o senador amazonense, Neto, “simplesmente deixou passar o acampamento de bolsonaristas em frente a área militar”.
Em novembro do ano passado, Aziz já tinha feito uma denúncia contra o comandante, afirmando que o mesmo, “cruzou os braços, assistindo o que ele chamou de ‘mixórdia’, em frente ao Comando Militar da Amazônia, símbolo de resistência das nossas fronteiras”.

Além disso, disse que Furlan por não ter nascido no Amazonas, “deveria respeitar os mais de 25 mil homens que estariam envergonhados de ver a sede do Comando Militar da Amazônia com pessoas sendo financiadas para que permanecessem”, declaro Omar na época.
(newsrondonia)
