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O Senado Federal realizará no dia 1º de fevereiro a eleição para sua nova Mesa Diretora, com Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) como principal favorito à presidência. Alcolumbre, que já presidiu o Senado de 2019 a 2021, conta com o apoio de uma ampla coalizão que inclui PSD, MDB, PT, PL, PP, PDT, PSB e seu próprio partido, União Brasil. Juntos, esses grupos somam 69 senadores, garantindo a maioria necessária de 41 votos para vitória em 1º turno.
O União Brasil, partido de Alcolumbre, deverá sair como o grande vencedor da eleição, apesar de ter apenas a 5ª maior bancada no Senado, com 7 parlamentares. O PL, com 14 senadores, deve conquistar a vice-presidência, indicando Eduardo Gomes (TO). O PT, partido do presidente Lula, deve ocupar a 2ª vice-presidência com Humberto Costa (PE), além de manter sua influência na Mesa.
Outros cargos da Mesa devem ser distribuídos da seguinte forma:
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1ª Secretaria: Daniela Ribeiro (PSD-PB)
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2ª Secretaria: Confúcio Moura (MDB-RO)
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3ª Secretaria: Chico Rodrigues (PSB-RR)
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4ª Secretaria: Disputa interna no PP, com Laércio Oliveira (PP-SE) e Dr. Hiran (PP-RR) como candidatos.
Os partidos Podemos e PDT, que atualmente ocupam três lugares na Mesa, devem perder espaço.
Funções da Mesa Diretora
A Mesa Diretora é responsável por funções administrativas, institucionais e pela definição da pauta de votações. O presidente do Senado também acumula o cargo de presidente do Congresso Nacional, liderando sessões conjuntas para análise de vetos presidenciais e orçamentos.
Cronograma da eleição
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10h: Eleição do presidente do Senado.
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11h: Reunião para eleger vice-presidentes, secretários e suplentes.
A tendência é de maior domínio de partidos de centro e centro-direita, que devem ampliar sua participação de 4 para 5 dos 7 cargos titulares.
(Poder360)
