
O advogado Demóstenes Lázaro Xavier Torres, responsável pela defesa do ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, negou que o militar tenha colocado tropas à disposição para sustentar um golpe de Estado após a vitória de Lula em 2022. A declaração foi feita nesta terça-feira (2/9), durante o julgamento da Ação Penal nº 2.668, da suposta trama golpista, que está sendo analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a defesa de Garnier, não há elementos concretos que comprovem as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre ele ter colocado suas tropas à disposição para uma ruptura.
“O procurador-geral da União ficou apenas com a afirmação de que ele teria colocado tropas à disposição, evidentemente por ausência de lastro”, afirmou o advogado.