
A Polícia Federal incluiu o nome do presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, em uma investigação que apura a compra de aeronaves registradas em nome de terceiros, incluindo políticos de Rondônia. O caso é um desdobramento da Operação Tank, vinculada à Operação Carbono Oculto, que investiga movimentações suspeitas no setor aéreo.
De acordo com o depoimento de um piloto da empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), Rueda seria um dos sócios ocultos da companhia. A PF apura se pelo menos quatro aeronaves, avaliadas em mais de R$ 60 milhões, estariam ligadas ao dirigente partidário, embora registradas em nomes diferentes.
A investigação aponta ainda que alguns políticos rondonienses teriam emprestado seus nomes para viabilizar a formalização das compras, o que pode configurar tentativa de ocultação de patrimônio e favorecimento político.
Em nota, Antônio Rueda negou qualquer envolvimento, classificando as acusações como infundadas. O presidente do União Brasil também afirmou que vai adotar medidas judiciais para resguardar sua imagem.
A Polícia Federal avalia se abrirá uma nova frente de apuração para aprofundar as suspeitas envolvendo o dirigente, caso surjam elementos adicionais que confirmem sua ligação com as aeronaves investigadas.