“Lula acolhe o bandido e abandona a vítima”, afirma policial que matou assaltante em frente a escola




Em vídeo divulgado nas redes sociais do Partido Liberal (PL), a policial militar da reserva Kátia Sastre — que ficou conhecida por ter atirado contra um assaltante na porta de uma escola em maio de 2018 — faz duras críticas ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, após comentário do chefe do Executivo no exterior.

Em coletiva durante viagem à Indonésia no dia 23 de outubro de 2025, o presidente Lula declarou que “os traficantes são vítimas dos usuários de drogas”. A fala gerou repercussão e foi considerada por Sastre como ofensiva às vítimas de crimes. No vídeo, ela afirma: “Lula acolhe o bandido e abandona a vítima”.

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O episódio com Kátia Sastre

Kátia Sastre conta que o episódio de 2018 a projetou: enquanto de folga participava de evento de Dia das Mães, seu filho saiu da escola e um assaltante de 21 anos, armado, anunciou o crime. Ela reagiu, disparou e o homem acabou não resistindo aos ferimentos. No vídeo mais recente, ela relembra o caso para reforçar sua argumentação de que o governo atual estaria enfraquecendo a autoridade policial e relativizando crimes.

A crítica ao presidente

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Para Sastre, o comentário de Lula representa um “relativizar do crime” e uma “destruição da autoridade no país”. Ela diz: “Quando o presidente chama traficante de vítima, transforma o Brasil em refém.”

Repercussão política

A publicação desse vídeo pelo PL, partido ao qual ela está ligada, insere a fala no contexto das disputas de segurança pública e imagem de autoridade. O presidente, ao perceber o mal-estar, admitiu que a frase havia sido “mal colocada”.

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Analistas da área de segurança pública avaliam que declarações como a de Lula geram inquietação entre as forças de segurança e entre as vítimas de crimes, especialmente em um país com índices elevados de criminalidade. A pergunta que fica: como equilibrar o discurso de política criminal com a necessidade de efetividade no combate ao crime?

Caminhos à frente

A partir deste episódio, espera-se que o governo e as lideranças discutam com mais atenção:

  • A sensibilidade do discurso oficial frente a vítimas, familiares e autoridades policiais.
  • A forma como o Estado comunica sua orientação em segurança pública, para não gerar sensação de impunidade ou de desvalorização das vítimas.
  • A articulação entre políticas de prevenção, repressão e acolhimento das vítimas — evitando que o debate fique restrito a declarações simbólicas.

Fonte: noticiastudoaqui.com



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