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O candidato Pablo Marçal perdeu a oportunidade de passar para o segundo turno da eleição para a prefeitura de São Paulo com o insosso Ricardo Nunes (que tenta a reeleição) e, possivelmente, eleger-se prefeito da maior e mais importante cidade brasileira, simplesmente porque escolheu seguir o caminho errado, quando insistiu na apresentação de um exame toxicológico fajuto para tentar destruir Guilherme Boulos, cuja rejeição chega aos 58%, índice esse muito acima dos que dizem votar nele, que é de 33%, apesar de ter como seu principal padrinho político ninguém menos que o presidente Lula.
O candidato à prefeitura de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), perdeu muito tempo no primeiro turno da eleição tentando melar a candidatura de Mariana Carvalho (União Brasil) com uma enxurrada de ações na justiça eleitoral que, no final das contas, redundou inócuas. Conseguiu se reabilitar a tempo e chegou ao segundo turno. Por pouco Mariana não liquidou a partida no primeiro tempo.
A candidata Mariana Carvalho chegou ao segundo turno pilotando um caminhão de votos. Pesquisas apontavam que ela venceria no primeiro turno, o que não ocorreu. Nessa nova etapa do jogo Mariana errou em algumas escolhas, que podem comprometer seriamente sua pretensão de governar o município de Porto Velho, a partir de janeiro de 2025. No tabuleiro eleitoral uma mexida errada por decretar a morte da rainha.
Por Valdemir Caldas