
O deputado federal Fernando Máximo (PDT-RO) reconheceu convite do governador Marcos Rocha (União Brasil) para compor o palanque estadual nas eleições de 2026, mas deixou clara a condição: só seguirá adiante se os aliados Léo Moraes (prefeito de Porto Velho, Podemos) e senador Marcos Rogério (PL-RO) estiverem presentes nos entendimentos políticos.
A posição do parlamentar federal, que foi secretário de saúde do primeiro governo do coronel Marcos Rocha, foi externada durante entrevista concedida ao jornalista Robson Oliveira.
Contexto e posicionamentos
Máximo explicou que a formalização da coligação só teria viabilidade real com negociação articulada dentro da base e com a participação dos dois nomes referenciais no cenário local. Segundo ele, a continuidade das tratativas depende da garantia de que os aliados estejam na mesa de decisões, o que reforça a importância do equilíbrio interno na definição de apoios.
O governador Rocha, por sua vez, busca consolidar alianças que possam viabilizar sua reeleição ou a indicação de sucessor em 2026, à frente de uma base majoritariamente composta por partidos da centro-direita.
Pontos centrais do posicionamento de Máximo
- Inclusão dos aliados: Máximo condiciona o apoio à presença política de Léo Moraes e Marcos Rogério na composição do palanque eleitoral.
- Negociação interna: O parlamentar coloca como requisito a participação ativa desses aliados nas mesas de negociação.
- Força regional: Valoriza o peso político dos aliados na capital e no estado como fator determinante na atual estratégia eleitoral.
Impactos no cenário político
A postura de Fernando Máximo sinaliza tensão dentro do bloco governista, indicando que eventuais composições não serão definidas apenas pela liderança do Executivo estadual, mas dependerão também de interlocução com lideranças municipais e federais com forte penetração no interior e na capital.
Essa dinâmica pode gerar pressão sobre o grupo político do governador Marcos Rocha, que precisará equacionar interesses regionais se quiser manter unidade no palanque de 2026.
Panorama resumido
Elemento | Detalhe |
---|---|
Protagonistas | Fernando Máximo, Marcos Rocha, Léo Moraes, Marcos Rogério |
Condição para apoio | Participação de Léo Moraes e Marcos Rogério nas negociações |
Base governista | União Brasil, PL, PDT com principais lideranças estaduais e federais |
Tensão interna | Divergências sobre composição do palanque político regional |
Caminho adiante
Com as eleições estaduais se aproximando em outubro de 2026, o fator-chave será a interoperabilidade entre os diferentes segmentos da base governista. A exigência de Fernando Máximo pode ser interpretada como reflexo da necessidade de estruturação política sólida que represente também os municípios e o interior.
Será importante acompanhar se o grupo liderado por Rocha consegue acomodar essas demandas internas ou se surgirão outras condicionantes que redefinam o desenho eleitoral do estado.
Fonte: noticiastudoaqui.com