
Por que o presidente Lula se recusa a conversar cara a cara com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump? Medo, orgulho, ou as duas coisas juntas? Enquanto o petista se nega a dialogar com o republicano, o empresariado brasileiro segue sentindo no bolso as consequências do tarifaço imposto pelos EUA.
E, pelo andar da carruagem, vem mais tarifaço pela frente. Dessa vez, o alvo são caminhões de médio e grande porte. O governo americano anunciou tarifa de 25% para o setor, com vigência prevista a partir de 1º de novembro. Com isso, o que está ruim vai piorar ainda mais. Com a produção de veículos em queda, o cenário brasileiro aponta para uma quebradeira generalizada. Segundo o governo, a finalidade da taxação é preservar as fábricas americanas da concorrência externa, além de ajudar a impulsionar as empresas locais.
Trump já deixou claro que quer falar com Lula no Salão Oval. Nada de Malásia, China, Japão. Nada de campo neutro. É na Casa Branca! E ponto final! Quanto mais tempo o presidente brasileiro demorar para conversar com Trump, a situação econômica do Brasil tende a ficar cada vez mais difícil. Lula precisa colocar a mão na consciência, recolher as armas ideológicas, e aceitar as regras do jogo. O Brasil não tem a menor chance de entrar no ringue com os Estados Unidos e sair inteiro da disputa. Rússia e China até que tentaram, mas jogaram a toalha antes de serem finalizados. Insistir nessa politica suicida, por pura vaidade, é condenar milhões de brasileiros, que ele (Lula) jurou defender no discurso de posse, a completa inanição. É jogar a economia brasileira num abismo do qual jamais sairá. Enquanto o presidente Lula ignora o convite de Trump, o governo americano anuncia mais um tarifaço.