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“TENHA VERGONHA HADDAD” - Tarcísio perde a paciência e reage à alta de impostos criticando o governo federal

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez duras críticas ao governo federal nesta quinta-feira (9) em um vídeo publicado nas redes sociais, acusando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de conduzir uma política de aumentos tributários e de incentivar uma campanha contra sua imagem.

Acusações e “desconstrução”

Tarcísio afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) o acusou de ter atuado para derrubar a Medida Provisória (MP) 1.303/2025, medida que visava acionar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para recompor perdas de arrecadação do governo. Para ele, as críticas são parte de um esforço de “desconstrução de imagem e reputação” por parte do partido.

“Agora o PT quer me acusar de ter trabalhado para evitar que o governo cobre mais impostos da população. Estou trabalhando por São Paulo, para mudar a vida das pessoas”, declarou o governador.

Em outro trecho, Tarcísio disse que a população “não aceita aumentos de impostos” e pediu que o governo pare de “inventar culpados”. Ele conclamou que sejam feitos cortes de gastos em vez de tributar ainda mais os cidadãos. “Tenha vergonha, Haddad. Respeite os brasileiros. Cortem gastos, pensem que a gente precisa governar, precisa sair do palanque e trabalhar”, afirmou.

A MP do IOF e o embate no Congresso

A MP 1.303/2025 foi editada pelo governo em junho para compensar perdas decorrentes de uma disputa com o Congresso sobre elevação do IOF. Quando o Executivo tentou elevar o tributo, o Congresso aprovou um projeto de decreto legislativo (PDL) que suspendeu a medida.

O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), que restabeleceu o decreto, embora mantendo suspensa parte da incidência sobre operações conhecidas como “risco sacado” (usadas por empresas para obter capital de giro).

Após a controvérsia, o governo encaminhou a MP ao Congresso para sustentar a arrecadação perdida. Estimativas iniciais apontavam que a proposta geraria R$ 12 bilhões em 2025 e R$ 31,2 bilhões em 2026 — projeções que caíram após a exclusão da cobrança sobre risco, para respectivamente R$ 11,55 bilhões e R$ 27,7 bilhões.

Na quarta-feira (8), porém, a MP foi retirada da pauta da Câmara e, por expirar à meia-noite, perdeu sua validade, configurando uma derrota para o governo.

Resposta e contexto político

Para justificar sua postura, Tarcísio apresentou realizações de seu governo estadual, como a criação da Tabela SUS paulista, investimentos contra o crime organizado, obras de infraestrutura (como o Rodoanel) e expansão da malha metroferroviária.

O artigo publicado no Poder360 ressalta ainda que Tarcísio vê nas acusações uma estratégia política do PT de “vender um mundo perfeito na publicidade” e dividir a população para justificar medidas impopulares.

Fonte: noticiastudoaqui.com

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