Nesta quinta-feira (10), a defesa de Adalgiza Dourado, que está presa pelos atos do 8 de janeiro, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) conceda prisão domiciliar humanitária para a idosa. O advogado Luiz Felipe Cunha, que representa Adalgiza, disse ao Pleno.News que a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, não tem condições de dar um tratamento adequado e humanitário, para as comorbidades que sua cliente apresenta.
Cunha citou que a idosa tem depressão, arritmia cardíacas e pensamentos suicidas.
Além dele, a defesa de Adalgiza é composta por Navaroni Soares e Tanieli Telles.
– Aguardamos ansiosamente pelo deferimento do pedido o mais rápido possível – destacaram os advogados.
Adalgiza tem 65 anos. Ela recebeu como pena, pelos atos de vandalismo, 16 anos e seis meses de prisão.
A idosa foi presa no dia 8 de janeiro de 2023, dentro do Palácio do Planalto, e chegou a ser liberada da prisão, sob a condição de que usasse a tornozeleira eletrônica. Contudo, a idosa voltou a ser presa, em junho de 2024, em decisão que foi justificada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com o “fundado receio de fuga da ré”.
Adalgiza foi condenada pelos crimes de associação criminosa armada, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração do patrimônio tombado. Sua condenação já transitou em julgado.
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