A Polícia Federal segue firme e célere na caçada aos ladrões de aposentados e pensionistas do INSS. A cada investida a lista com nomes de fraudadores fica mais robusta. Mas isso a mídia oficial, mantida com o suado dinheiro dos pagadores de impostos, não divulga, a não ser para passar pano ou espalhar brasa. Graças a Deus a população tem acesso à internet, com direito a conteúdos imparciais e precisos em tempo real. Assim, quem precisa da velha mídia?
Carlos Lupi, o ministro da previdência social do governo Lula, foi convocado pela Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família, da Câmara dos Deputados, para prestar esclarecimentos sobre a roubalheira, mas, pelo visto, não conseguiu convencer uma viva alma, exceto a turma que acha normal roubar dinheiro público. Alguns, inclusive, incorporaram o verbo roubar às suas vidas miseráveis, evidenciando, assim, que jamais conseguiriam viver longe das flácidas tetas da máquina oficial.
Apesar de o ministro não está sendo investigado, pode-se dizer que Lupi foi conivente com o crime. Em duas situações, ele foi avisado por uma conselheira do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) sobre a malandragem em curso, mas não tomou nenhuma providência para estancar a sangria que vinha sendo realizada nas contas de aposentados e pensionistas. Pouco importa quando a pilhagem começou. Fato é que a roubalheira encontrou na gestão de Lupi à frente da previdência campo fértil para espalhar seus tentáculos. Ele teve a oportunidade para fechar os dutos por onde escorriam a dinheirama. Em vez disso, manteve-os escancarados, permitindo que bilhões de reais continuassem irrigando as contas bancárias de espertalhões.
Lupi virou um morto vivo. Ninguém que tem um mínimo de dignidade e vergonha na cara quer se aproximar dele. Mesmo assim, Lupi continua dando as cartas no ministério da previdência social, como se nada tivesse acontecido, o que soa natural para dirigentes públicos, políticos e parcela importante da população brasileira que se acostumaram a conviver tranquilamente com a corrupção.
Valdemir Caldas
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