EROTIZAÇÃO INFANTIL - Projeto da família Carvalho de educação e proteção da infância avança no Congresso

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Redação, Porto Velho (RO), 22 de agosto de 2025 — A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (20), o parecer favorável ao Projeto de Lei 10.583/2018, de autoria da então deputada federal Mariana Carvalho (PSDB-RO), que visa combater a erotização infantil. A proposta, que aguardava andamento há sete anos, agora segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ), antes de ir ao plenário.

Origem e Trâmite

  • O PL 10.583/2018 foi protocolado em 2018 e já havia sido aprovado em abril de 2024 na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família.
  • Com a aprovação recente na Comissão de Educação, o texto avança agora para a próxima etapa de tramitação, com destino à CCJ.

Proposta e Relevância

A proposta busca instituir medidas para prevenir a erotização precoce — ou erotização infantil — definindo-o como exposição de conteúdos, estímulos ou comportamentos sexuais a crianças e adolescentes sem maturidade para compreendê-los. Entre os principais objetivos estão:

  • Capacitação de educadores e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e orientação;
  • Apoio a famílias na construção de uma cultura de proteção durante o desenvolvimento infantil;
  • Instituição de diretrizes claras para resguardar a infância saudável.

Durante a sessão, o deputado Maurício Carvalho (União-RO), presidente da Comissão de Educação, expressou sua satisfação pessoal com o avanço do projeto: "É uma emoção presidir esta comissão e trazer para a pauta uma proposta da minha irmã, Mariana".

Mariana Carvalho também comemorou: "Essa luta não começou agora. Sempre acreditei que proteger nossas crianças e adolescentes é uma das maiores missões que temos enquanto sociedade".

Além disso, a repercussão do debate ganhou força após denúncias sobre adultização precoce de crianças nas redes sociais, impulsionadas pelo influenciador Felca — o que reacendeu a urgência da pauta no Congresso.

Contexto Legislativo mais amplo

O PL 10.583/2018 insere-se em um contexto legislativo de crescente atenção ao tema:

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  • Em 2025, o PL 4416/24 propôs a tipificação como crime da erotização infantojuvenil nas redes sociais, com sanções de detenção de 1 a 3 anos e multa, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
  • Há uma série de projetos tramitando na Câmara voltados à proteção infantil digital — por exemplo, o pacote de 32 propostas inspiradas pela denúncia de Felca inclui regulamentação de plataformas, criminalização da adultização digital e limites à monetização de conteúdos que envolvam menores.

Câmara e Educação: Um Compromisso Duradouro

Hoje, Mariana e Maurício Carvalho continuam envolvidos com a área da educação fora do Parlamento, atuando na reitoria do Centro Universitário Aparício Carvalho (FIMCA), onde reafirmam seu compromisso com a formação humana e responsabilidade social.

O Caminho Seguinte

Com o aval da Comissão de Educação, o projeto agora é analisado na CCJ, e caso seja aprovado, seguirá ao plenário da Câmara dos Deputados. Caso receba aprovação nesta etapa, ainda depende de sanção no Senado para se tornar lei.

Destaques da Reportagem

Elemento
Detalhes
Projeto
PL 10.583/2018, de Mariana Carvalho (PSDB-RO)
Objetivo
Combater a erotização infantil nas escolas e sociedade
Situação atual
Aprovado pela Comissão de Educação (20 de agosto de 2025)
Próximos passos
Tramitação na CCJ; depois, possível votação em plenário
Contexto
Pressão social e legislativa aumenta sobre sexualização e adultização de crianças nas redes
Engajamento
Apoio familiar com Maurício Carvalho (Comissão) e Mariana Carvalho (plano original)

Fonte: noticiastudoaqui.com

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