Em um intervalo de menos de seis meses, o rio Madeira, em Porto Velho (RO), passou de uma seca histórica para uma cheia alarmante. Em outubro de 2024, o nível do rio atingiu apenas 19 centímetros, a menor marca desde o início dos registros em 1967. Agora, em abril de 2025, o rio alcançou 16,73 metros, afetando mais de 10 mil pessoas na região.
Essa rápida mudança é atribuída ao chamado "Inverno Amazônico", período caracterizado por chuvas intensas em toda a região Norte. As precipitações aumentam significativamente o volume de água dos rios que alimentam o Madeira, especialmente os rios Beni e Madre de Dios, localizados na Bolívia e no Peru, responsáveis por cerca de 70% da vazão do Madeira.
A Defesa Civil de Porto Velho está em alerta máximo, monitorando continuamente o nível do rio e prestando assistência às comunidades afetadas. Famílias ribeirinhas enfrentam dificuldades devido à inundação de suas residências e perda de pertences. Autoridades locais reforçam a importância de seguir orientações de segurança e buscar abrigo em locais seguros.
Especialistas destacam que eventos extremos, como secas severas seguidas de cheias intensas, podem estar relacionados às mudanças climáticas globais, que alteram os padrões de precipitação e afetam diretamente os regimes dos rios na Amazônia.
A população é aconselhada a manter-se informada por meio dos canais oficiais e a colaborar com as equipes de emergência para minimizar os impactos dessa cheia e garantir a segurança de todos.
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Fonte: noticiastudoaqui.com
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