A Rodovia BR-319, oficialmente denominada Rodovia Álvaro Maia, é a única ligação terrestre entre o Brasil e o estado do Amazonas. E por extensão, ao estado de Roraima e à Venezuela, no Pacífico.
Com 885 km de extensão, conecta as capitais Manaus (AM) e Porto Velho (RO), sendo essencial para o escoamento de produtos, deslocamento de pessoas e integração regional. Além de importante logística internacional.
Apesar de ter sido completamente asfaltada em sua inauguração, em 1976, a BR-319 sofreu com o abandono ao longo das décadas. O pavimento se deteriorou rapidamente, principalmente no trecho central, em meio à Floresta Amazônica, e em 1988, o tráfego foi interrompido.
Hoje, o caminho só é percorrível por veículos com tração especial e em condições climáticas favoráveis.
A partir do km 215, logo após o rio Tupana, a rodovia perde a pavimentação e se transforma em estrada de terra batida, com longos trechos de barro.
Essa região, conhecida como 'trecho do meio', é cercada por 28 unidades de conservação ambiental, o que torna a obtenção de licenças para obras um processo complexo e controverso.
A pavimentação da BR-319 é vista por muitos como uma oportunidade para o desenvolvimento econômico da região, facilitando o transporte de produtos e o acesso a serviços. No entanto, especialistas alertam para os riscos ambientais associados à obra, incluindo o aumento do desmatamento e impactos na biodiversidade local.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem trabalhado na elaboração de estudos ambientais e projetos de engenharia para viabilizar a pavimentação do 'trecho do meio'.
A obtenção das licenças necessárias é um dos principais desafios enfrentados pelo DNIT que tem, no próprio governo, a oposição do Ministério do Meio Ambiente sob o comando de Marina Silva.
A BR-319 representa um dilema entre a necessidade de desenvolvimento e a preservação ambiental.
Enquanto comunidades locais aguardam melhorias na infraestrutura, ambientalistas e pesquisadores destacam a importância de proteger a Floresta Amazônica e seus ecossistemas únicos.
O futuro da BR-319 dependerá de decisões que equilibrem o progresso econômico com a sustentabilidade ambiental, garantindo benefícios para as populações locais sem comprometer a integridade da Amazônia.
Embora o presidente Luiz Ignácio Lula da Silva tenha prometido concluir a restauração retomada no governo de Jair Bolsonaro, não se percebe empenho do governo para a conclusão da promessa.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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