.png)
Impasse sobre redes de energia elétrica impede avanço de projeto considerado estratégico para o Cone Sul do estado
Redação, Vilhena (RO), 10 de julho de 2025 - As obras do viaduto na BR-364, a cerca de 10 quilômetros da área urbana de Vilhena, no sul de Rondônia, seguem paralisadas há mais de um ano e ainda não têm previsão de retomada. A construção, considerada uma das mais importantes para a infraestrutura viária da região, enfrenta entraves burocráticos e técnicos envolvendo a realocação de redes de energia elétrica.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), o projeto está suspenso devido à necessidade de mover 18 postes de alta tensão localizados na área da obra. A responsabilidade por essa etapa é da concessionária Energisa, que estima um custo de R$ 2,9 milhões para o serviço.
De acordo com a empresa, ainda não há um cronograma definido para a execução da realocação, o que impede o avanço das intervenções no local.
Impacto regional
O viaduto faz parte de um complexo que deve integrar as rodovias BR-364 e BR-435, facilitando o acesso de Vilhena a cidades como Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi, Corumbiara e Pimenteiras do Oeste. A proposta é melhorar a fluidez do tráfego, reduzir acidentes e promover o desenvolvimento logístico e econômico no Cone Sul de Rondônia.
Moradores e motoristas que passam pela região criticam a paralisação. A obra inacabada já gera transtornos para quem circula pela área, onde máquinas e estruturas abandonadas chamam a atenção de quem trafega pela rodovia.
Expectativa frustrada
Iniciada com promessas de conclusão rápida, a construção do viaduto era vista como solução para os frequentes engarrafamentos e acidentes registrados naquele trecho da BR-364, uma das principais rotas de escoamento da produção agropecuária do estado.
Sem acordo entre os órgãos envolvidos, o cenário atual é de indefinição. A população local, o setor produtivo e autoridades aguardam um desfecho para que a obra, já com recursos públicos investidos, finalmente saia do papel.
Fonte: noticiastudoaqui.comCom informações g1ro