Esquartejada por desacordo em pagamento de drogas: a dinâmica da morte de Thalita



A cabeça de Thalita foi localizada em 14 de janeiro, por um funcionário da Caesb -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)
xA cabeça de Thalita foi localizada em 14 de janeiro, por um funcionário da Caesb - (crédito: Reprodução/Redes sociais)


Em pouco menos de três meses, a Polícia Civil (PCDF) elucidou o assassinato de Thalita Marques Berquó Ramos, 36 anos, e chegou à localização dos envolvidos no crime brutal. A mulher teve a cabeça e uma perna encontradas na Estação de Tratamento de Esgoto da Companhia Ambiental de Saneamento do DF (Caesb), na Avenida das Nações, em 14 de janeiro. Em 17 de março, o tronco e a outra perna foram achados enterrados em uma área de mata, no Parque Ezequias, no Guará.

O delegado-chefe da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), Antônio Dimitrov, detalhou a dinâmica do crime. Thalita foi morta em 13 de janeiro, em uma segunda-feira. No final de semana que antecedeu a data, a mulher ficou ao lado de amigos no Guará em festividades. Na segunda pela manhã, ela chegou a pegar um transporte por aplicativo para um prédio do Guará 2, próximo ao parque.

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Segundo as investigações, no Guará, Thalita foi até um local de invasão para comprar drogas. “Neste momento, ela é levada pelos suspeitos para a beira de um córrego e deixou o celular com eles para o pagamento dos entorpecentes. Ela usa a droga e, em determinado momento, pede o celular de volta. Há um desentendimento entre eles e resolvem matá-la”, explica o delegado ao Correio.

Os criminosos esfaquearam Thalita e lançaram uma pedra sobre o rosto dela. Depois, a esquartejaram. Os envolvidos são um homem de 36 anos e dois adolescentes de 15 e 17 anos.

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