Itapuã d’Oeste (RO) – A Polícia Federal prendeu, na última quinta-feira (16), um homem acusado de provocar queimada ilegal em área de vegetação nas proximidades da BR-364, no município de Itapuã d’Oeste, região central de Rondônia. A prisão ocorreu durante a operação “Sentinelas da Amazônia”, que tem como foco o combate a crimes ambientais na floresta amazônica.
Essa é a terceira prisão em flagrante por crime ambiental registrada em Rondônia apenas nesta semana, evidenciando o aumento das fiscalizações e da repressão às práticas ilegais que afetam o bioma amazônico. A identidade do suspeito não foi divulgada até o momento.
De acordo com a Polícia Federal, o homem foi surpreendido enquanto realizava queimadas sem qualquer tipo de autorização ambiental, colocando em risco não apenas a floresta, mas também comunidades próximas e motoristas que transitam pela rodovia federal.
A ação da PF contou com o apoio de imagens de satélite e drones, que ajudaram a identificar pontos críticos de queimadas na região. Além disso, a operação Sentinelas da Amazônia segue um cronograma estratégico de fiscalização intensiva durante o período de estiagem, quando os focos de incêndio se tornam mais frequentes.
Em nota, a Polícia Federal reforçou seu compromisso com o enfrentamento aos crimes ambientais e a preservação da floresta amazônica, destacando que novas ações devem ocorrer nos próximos dias em outras áreas críticas do estado.
As investigações continuam para apurar se há envolvimento de outras pessoas ou organizações criminosas na prática das queimadas ilegais. O preso poderá responder por crime ambiental, previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão, além de multa.
Operação Sentinelas da Amazônia
Lançada no início deste ano, a operação tem como objetivo coibir delitos ambientais em áreas de desmatamento e queimadas na Amazônia Legal. As ações contam com a participação de diversas instituições, como o IBAMA, o ICMBio e forças de segurança estaduais e federais.
A Polícia Federal pede à população que denuncie crimes ambientais por meio do telefone 191 ou pelos canais oficiais da instituição.