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COM O DIABO NO COURO - Militar da reserva é preso por feminicídio brutal em Porto Velho

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Redação, Porto Velho (RO), 07 de outubro de 2025 – Um crime de extrema violência e repercussão abalou a zona rural de Porto Velho na tarde desta segunda-feira (6). Um sargento da reserva remunerada do Exército, identificado como Josias P., de 52 anos, foi preso suspeito de assassinar sua filha, Elizeth P.A., de 35 anos, por meio de carbonização.

O crime

Segundo registros da Polícia Militar, o homicídio ocorreu em uma propriedade localizada na Linha 01, km 59, após a ponte do rio Madeira, trecho que liga Porto Velho ao município de Humaitá (AM).

A vítima era pessoa com deficiência intelectual — de acordo com relatos policiais — e residia com o pai e a madrasta. Fontes apontam que o suspeito vinha demonstrando insatisfação e irritação nos últimos dias com o “trabalho” que a filha gerava.

No dia do crime, Josias teria se irritado ao encontrar fezes no colchão onde Elizeth dormia. Ele então arrastou o móvel para os fundos da propriedade e ateou fogo, com a mulher ainda deitada sobre ele.

Prisão e fuga frustrada

Após cometer o crime, o militar tentou fugir. Inicialmente, ele teria indicado a familiares que fossem buscá-lo de carro. O trio se deslocou pela BR-364 rumo à Vila Curuquetê, entre Vista Alegre do Abunã (RO) e Lábrea (AM).

Durante o trajeto, uma equipe da Polícia Militar interceptou o veículo e efetuou a prisão em flagrante do suspeito. No momento da abordagem, Josias teria declarado que “tudo foi um acidente” e que só se manifestará judicialmente.

Investigação e o papel das autoridades

O caso foi entregue à Delegacia Especializada em Crimes Contra a Vida (DECCV) de Porto Velho, que ficará responsável por apurar as circunstâncias, a motivação e eventual tipificação do crime — como feminicídio ou outro tipo de homicídio qualificado.

Equipes da perícia criminal, da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local para diligências e remoção do corpo da vítima.

Repercussão e reflexões

O caso gerou forte impacto entre os moradores da região e entre grupos de direitos humanos, por envolver brutalidade extrema e violência contra pessoa vulnerável. A condição de deficiência da vítima agrava a conduta do agressor aos olhos da legislação e da ética social.

Além disso, coloca em foco debates sobre suporte e proteção para pessoas com deficiência, controle de violência doméstica e mecanismos de denúncia e prevenção.

Fonte: noticiastudoaqui.com

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