A força da Zona Leste
Nesse momento de escolhas de candidatos a presidente da República, governador, senadores e deputados, é bom dedicarem um olhar especial para a Zona Leste de Porto Velho.
Segundo estimativas do IBGE Porto Velho tem 518 mil habitantes distribuídos em 90 bairros (dados da Wikipédia) além dos distritos, vilas e povoados.
Dados oficiosos apontam que a Zona Leste da Capital tem 220 mil habitantes em cerca de 30 bairros. Esses dados indicam que a Região Leste abriga metade da população da Cidade de Porto Velho, já que a diferença, cerca de 70 mil moradores, ficam nos distritos, vilas e povoados.
O Tribunal Regional Eleitoral (TER) informa que o município de Porto Velho tem 334.529 eleitores, 29.932 destes, estão nos distritos da Capital, aptos a votar nas próximas eleições de 7 de outubro.
Estes dados demonstram que a Zona Leste de Porto Velho, sozinha, tem cerca de 150 mil eleitores, se constituindo no maior reduto eleitoral do município.
Se a Zona Leste fosse município, seria o segundo maior do estado e dona do segundo maior colégio eleitoral de Rondônia, superando Ji-Paraná que, com 85.928 pessoas aptas a votar, ficaria em 3º lugar.
Mas apesar da força política de quem tem quase 10% do total de 1 milhão, 175 mil e 733 eleitores contados no estado em 2018, a Zona Leste da Capital não tem sequer um vereador como seu habitante. Não tem um deputado estadual e tampouco federal morando em algum dos seus bairros.
A Leste não é um roteiro comum de deputados federais, senadores e governadores. Embora todos, de todos os cantos, se abasteçam de votos na região, suas presenças são raras após obterem mandato. Até mesmo na campanha eleitoral, agem mais através de cabos eleitorais os representando.
E o que têm feito em favor da Zona Leste? O que senadores e deputados, com domicílios eleitorais noutras regiões do estado podem apontar como benefícios de seus mandatos em favor dos cidadãos desta parte da Capital de Rondônia?
Talvez seja por isso que a Zona Leste não tem sequer um cartório de notas. Enquanto Ji-Paraná e municípios muito menores, têm fóruns com várias varas e vários cartórios. A leste não têm nada. E, na Zona Sul, o quadro não é diferente.
Para obter um simples reconhecimento de firma, autenticar a cópia de um documento ou registrar o nascimento do filho, o cidadão ou a cidadã da Zona Leste tem de gastar 2 horas dentro de um ônibus só para ir e vir ao centro da cidade para esse modesto procedimento.
Se a pessoa for de automóvel, perde uma hora nos trajetos. Fora o tempo que gastará para resolver o que foi fazer. E ainda precisa gastar um dinheiro que, nesses tempos de 13 milhões de desempregados do Brasil, nem sempre têm. E isso é só um exemplo.
A Rua Amador dos Reis é o maior centro comercial da Leste
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