Nomeado por Doria, Kassab é suspeito de receber mesada da JBS em troca de apoio político | Notícias Tudo Aqui!

Nomeado por Doria, Kassab é suspeito de receber mesada da JBS em troca de apoio político

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A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, enviou um documento ao Supremo Tribunal Federal apontando suspeitas de que executivos da JBS repassaram 58 milhões de reais ao ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, e ao seu partido, PSD. Em decorrência disso, houve mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal nesta quarta-feira, autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes.

O resultado? R$300 mil em dinheiro no apartamento de Kassab. A PF apreendeu o valor. Em sua defesa, Kassab declarou que ao longo de sua vida pública, não há nada que o compromete no campo da imoralidade e que está tranquilo. Também disse que está a disposição do Ministério Público.

Nomeado secretário da Casa Civil de São Paulo pelo governador eleito, João Doria, Kassab passou a ser investigado após executivos da JBS narrarem pagamentos de propina a ele. Em troca, receberiam apoio político. De acordo com o documento enviado pela PGR ao STF, Gilberto Kassab recebeu uma mesada de 350 mil reais entre 2010 e 2016.

Para os repasses teriam sido firmados contratos fictícios de prestação de serviço entre a JBS e uma empresa da qual Kassab foi sócio até o ano de 2014. Ele também teria recebido pagamentos durante sua gestão na pasta da Ciência e Tecnologia.

Outro ponto destacado por Dodge é de que Kassab teria vendido apoio político do PSD à campanha da ex-presidente Dilma Rousseff na reeleição de 2014.

“Em razão do referido negócio, a JBS, com autorização do PT, teria realizado pagamentos na ordem de R$ 28.000.000,00 ao Diretório Nacional do PSD para as campanhas políticas do deputado federal Fábio Faria e do seu pai, o governador do estado do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, bem como diretamente para Gilberto Kassab”, diz Dodge no documento.

A afirmação da PGR é de que o diretório do PSD fez as operações de repasses por meio de doações oficiais de campanha, usando notas fiscais falsas de prestações de serviços para quitação e entregando dinheiro vivo aos participantes do esquema.

As informações são do G1.


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