Bairro da zona leste homenageia a polícia desde o território

Escola de Polícia é nome de um bairro da zona leste assim denominado pelo ex-secretário de segurança José Mário Alves da Silva, ainda no período do Território de Rondônia.

Nasceu com a construção de barracos de madeira entre as avenidas Amazonas, José Vieira Caúla, e Mamoré.

Sete anos atrás, conforme o cadastro de imóveis da Prefeitura de Porto Velho, tinha mais de 1,4 mil escrituras residenciais. Estima-se que esse número praticamente dobrou.

Na página 152, o recém-lançado livro Os bairros na história de Porto Velho, da professora e acadêmica de letras Yêdda Pinheiro Borzacov, destaca: o nome foi dado em razão de um prédio da PM na entrada do bairro.

Escola de Polícia, que também surgiu da expansão urbana e demográfica da Capital, limita-se com os bairros Cuniã, Esperança da Comunidade, Pantanal e Tiradentes.

"Alguns invasores construíram suas casas, outros ocuparam os lotes com pequenas e médias chácaras. Caminhos e atalhos utilizados pelos moradores foram se delineando melhor, transformando-se em ruas", escreve Yêdda Borzacov.

"Em 2006, diz Yêdda Borzacov, havia um imenso espaço desoupado, compreendido entre a Avenida Amazonas e a rua Raimundo Cantuária, chamando a atenção de invasores, que iniciaram a divisão das terras".

Famílias receberam lotes medindo 10 x 25m. O histórico do bairro diz ainda que o empresário Eduardo de Souza entrou na Justiça pedindo reintegração de posse, e muitos invasores tiveram que sair.

A especulação imobiliária que deu início ao crescimento da Capital rumo à zona leste começou em 1979, com a ocupação de terras que originou a Nova Porto Velho. 

MONTEZUMA CRUZ

Leia também:
NOA ajudará crianças carentes na zona leste