Artesãos expõem produtos sustentáveis na Praça do Palácio
O manjericão [Ocimum basilucum ] usado no banho terapêutico de recém-nascidos e no tempero da pizza e do peixe faz parte do lema Pensar global, agir local, da organização não-governamental Elo Green, parceira do Centro de Medicina Tropical deRondônia (Cemetron). Ele é anti-inflamatório e anti-bacteriano, analgésico, antitérmico, anti-séptico, digestivo, expectorante e sedativo.
No Dia Mundial do Meio Ambiente, nesta terça-feira (5), a Expo Eco Sedam [Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental] apresentou uma variedade de produtos artesanais e sustentáveis, vistos por mais de quinhentas pessoas nas primeiras duas horas de duração.
Rica em vitaminas, minerais, flavonoides e antioxidantes, a espécie com folha larga, mais conhecida por alfavaca, compõe trouxinhas recheadas; a roxa, muito cheirosa, é muito usada para ornamentar ambientes e vai muito bem na comida. Dizem que uma folhinha de manjericão, ao dia, na comida, “livra a pessoa da ida ao médico”.
Na tenda em frente, o beija-flor de madeira representa – segundo o xamanismo – o amor puro, a cura, o entusiasmo e o renascimento.
A gestora do Núcleo de Gestão Ambiental do Cemetron, Márcia Abrantes Alves Viana, distribui uma cartilha com recomendações a respeito de medicamentos vencidos, sobras, seringas com agulhas deixadas em casa.
Segundo ela, deve-se evitar que eles sejam descartados em lixo comum, mas colocados em embalagem rígida – garrafa pet, por exemplo –, devidamente identificada e mantida longe do alcance de crianças e animais domésticos.
“A embalagem deve ser fechada e pode ser entregue nas unidades básicas de saúde mais próximas em seu bairro”, ela informa na cartilha. “Com destino adequado que terão, evitamos acidentes e até mesmo contaminação de pessoas”, acrescenta.
Nas tendas, artesãos vendem produtos de madeira envernizada: tartaruguinhas, canoinhas, fusquinhas, caminhonetes, caçambas, caixas-d’água, que simbolizam Porto Velho, peixes, farinheiras e porta-latas.
O artesão Antonio Félix da Silva, que também expõe esses produtos na Feira do Sol, chama atenção para a bolsa reciclada com lacres de latas de refrigerante ou cerveja, e alças de madeira. Há também tapetes coloridos e jogos de mesa feitos com esses lacres.
O bombom de cupuaçu com castanha é o mais conhecido comestível presente no evento.
Álvaro Amaral exibe peças envernizadas de eucaliptos da safra em seu terreno na Estrada da Penal, cujo plantio começou em 2007. “No começo, não imaginava que poderia chegar a esta fase, com acabamento desse produto que já é bem aceito”, conta.
MONTEZUMA CRUZ
Fotos Frank Néry
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