Matagal facilita roubo de peças da E.F.M.M, diz Carioca

Os moradores da histórica Vila Ferroviária, localizada no Centro de Porto Velho (RO), e os trabalhadores dos Quiosques, que vendem iguarias alimentícias estão exigindo a limpeza dos barrancos que fazem a divisão entre a vila e o complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. O matagal contempla o ambiente de forma negativa com animais peçonhentos e serve de quebra como esconderijo de marginais.

Embora, o complexo paisagístico e arquitetônico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré no perímetro urbano da Vila Ferroviária tenha recebido manutenção e instalação de iluminação pública neste mês junino, os moradores estão exigindo a limpeza imediata do barranco, pois assim com esse método de organização cultural, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) estará incentivando o turismo local.

De acordo com o líder comunitário e vice-presidente da Associação dos Ferroviários, George Telles de Menezes, nos últimos três meses uma onda de assalto se transformou em ato rotineiro na Vila Ferroviária. Os autores dos crimes de roubo e furto as vítimas da região para manter suas investidas com sucesso, passaram a atuar no mercado clandestino de venda das peças históricas da Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

Segundo Carioca, boletins de ocorrências e solicitações de investigação em defesa do patrimônio histórico foram repassadas para as autoridades. No entanto, pouco fez para proteger o patrimônio artístico, paisagístico, arquitetônico e histórico da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Carioca requer mais empenho da prefeitura de Porto Velho no incentivo à cultura e ao turismo.