ZONA LESTE– maltratada e sem defesa
Neste período pré-eleitoral não se ver nem se ouve nenhum nome da Zona Leste da Capital apontado para disputar qualquer cargo eletivo em nas eleições de outubro próximo.
Com dezenas de bairros e mais de 220 mil habitantes, a Zona Leste tem metade da população de todo o município de Porto velho, estimada hoje, em cerca de 500 mil habitantes. Incluindo, claro, os distritos/cidades de União Bandeirantes, Jacy-Paraná, Rio Pardo, Extrema, Nova Califórnia, Calama, Mutum-Paraná, Vista Alegre do Abuná entre outros menores.
Mesmo com o visívelcrescimento comercial e populacional, sem crise que segure, a Zona Leste não tem um vereador sequer para lhe representar e defender. Muito menos deputado estadual. E nem se fale de deputado federal ou senador. A região não tem representação política. E nem quem lute pelas suas causas e bandeiras.
Com mais de 220 mil habitantes, é certo que a Zona Leste tem o maior colégio eleitoral da Capital. Maior que o de Ji-Paraná – com cerca de 170 mil habitantes – o 2º maior colégio eleitoral do Estado de Rondônia. De lá já saíram deputados estaduais, federais, vice-governador, governador e senadores. Daqui, só lembramos de um vereador – Eduardo da Mila.
Em razão disso, a Zona Leste ganha pouco e perde muito. Embora seja a maior contribuinte da Capital para encher os cofres do Município, do Estado e da União.
Vejamos alguns exemplos de perdas,que a ausência de poder político para defende-la,vem ocorrendo na Zona Leste.
1 – Observe, nas fotos abaixo, a fachada frontal original da Policlínica Hamilton Godim, na Rua Amador dos Reis, área central da Zona Leste. Olhe os mastros das bandeiras. Aquela mancha quadrada branca, era a porta de vidro de acesso à recepção que tinha assentos, televisão, balcão de atendimento e ar-condicionado. Ali haviam vários consultórios e a constante presença de diversas especialidades médicas além dos clínicos gerais. O povo era bem recebido e bem atendido.
Entretanto, isso durou pouco. Dois médicos políticos – prefeito Mauro Nazif e o secretário de saúde/vereador Macário dos Reis – acharam que não estava bom. Fecharam e, em seguida, cederam o espaço para a Polícia Militar. Clara ilegalidade de desvio de finalidade. Esta, após um tempo, foi embora e deixou o local como se ver. Nenhuma voz se levantou em defesa do povo da Zona Leste. E a Policlínica Hamilton Godim nunca mais foi a ser a mesma. Sua qualidade e prestígio precisam ser resgatados.
A policlínica é um patrimônio destruído por quem tinha o dever de preservar.
Nos bons tempos, as pessoas se orgulhavam desta unidade de saúde...
... cuja entrada agora é aqui. Para disfarçar o desmonte e a destruição, construíram este portal...
... para disfarçar a falta das especialidades médica. Agora só tem clinico geral, vez ou outra, um ginecologista em consultórios mal iluminados, apertados, insalubre. E muito calor na recepção...
... de onde se ver o estado de degradação do prédio. Se por fora é assim, imagine por dentro?
2 – Na Rua Daniela, temos, desde a gestão de RobertoSobrinho, há mais de 10 anos, uma unidade da rede básicade saúde, fotos abaixo, aguardando inauguração. E as populações dos Bairros 3 Marias, Lagoinhas, JK e adjacências, sonhando em um dia serem atendidos ali, perto de casa, nos momentos de dor e aflição. O prédio, que já teve vigilante, vive ao léu. Jáfoi totalmente saqueado e vandalizado. A prefeitura reconstruiu tudo de novo. Mas, outra vez, não entregou para a população. Foi, de novo, vandalizado. Portas, janelas, fios elétricos, pias e vasos sanitários, tudo foi levado. O governo ajeitou de novo. E abandonou de vez. Agora está assim, como se ver abaixo.
A rua Daniela esperava receberum benefício...
... mas ganhou foi uma assombração. Lugar de coisas ruins: homens, bichos e insetos da pior qualidade...
... lugar que até de dia dá medo de passar...
... será que não tinha que está na cadeia os autores desta barbaridade?
Que voz política ou vinda do Judiciário ...
... ou do Ministério Público Federal se levantará para defender a Zona Leste e sua população?
3 – Neste prédio que agora é uma unidade religiosa, já funcionou, no começo deste milênio, o famoso Canto Livre. Uma casa de forró que fazia a alegria dos moradores da Zona Leste,nos tempos brabos de ocupação desta região. Depois veio esta edificação onde funcionou uma unidade de ensino profissionalizante, da Prefeitura, voltado para os jovens em risco de desvio de conduta e às donas de casa que precisavam construir uma renda. Vivia cheia, demanhã, de tarde e de noite. Ajudou muita gente. Tirou muitos adolescente do crime. Deu profissão a quem não tinha do que viver. A gestão Mauro Nazif achou que não estava bom. Fechou e nada botou no lugar. Deixou os jovens e as donas de casa ao léu. Nenhuma voz se levantou para defender a Zona Leste e a sua gente.
Aqui, na Avenida Mamoré, ao lado do Banco do Brasil, funcionou uma unidade profissionalizante...
... voltada para pessoas sem renda. Ajudou muito. Mas foi fechada. Agora abriga uma unidade religiosa. Quem defende a Zona Leste?
Osmar Silva
Jornalista
Noticias da Semana
* NATAL E ANO NOVO - O Supermercado Rabelo garante sua festa com qualidade e economia
* CHEGOU 'POSSUIDA' E VIOLENTA - Mulher embriagada ataca marido com faca em porto velho
* 43 ANOS DE CONQUISTAS - A fronteira selvagem ao gigante do norte
* TENTATIVA DE 'CANCELAMENTO' - Atentado a tiros deixa monitorado do pcc ferido
* VEJA OUTRAS OPÇÕES DE EMOÇÃO - “The Chosen” sairá da Netflix; saiba onde assistir ao seriado
* OPINIÃO DE WALDIR COSTA - Após décadas, Porto Velho terá seu moderno Terminal Rodoviário
* LÍNGUA DE FOGO – A travessia de Porto Velho de triplo ‘D’ para triplo ‘A’
* CABRA FROUXO - Marido foge e deixa mulher ser presa com drogas na zona leste
* SOL E CHUVA EM RO - Calor: termômetros podem alcançar os 40 graus neste domingo
* QUEDA EM BURACO SEM FUNDO - Jair Bolsonaro usa meme nas redes para ironizar alta do dólar
* ALEMÃES COM PEITO APERTADO - Magdeburgo vê consternação e ódio após ataque a mercado de Natal