MADEIRA MAMORÉ – Órgão de governo se unem para conter criminalidade no Centro Histórico de Porto Velho | Notícias Tudo Aqui!

MADEIRA MAMORÉ – Órgão de governo se unem para conter criminalidade no Centro Histórico de Porto Velho

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Porto Velho, RONDÔNIA – “A verdade é que os fatos sobre a Vila Ferroviária e a Estrada de Ferro Madeira Mamoré são sempre ignorados pelas autoridades”.A afirmação partiu dos dirigentes da Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ASFEMM) à presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em Rondônia, Delma Batista do Carmo Siqueira.

De acordo com o presidente da entidade, José Bispo de Morais, sob o pretexto de desfrutarem da beleza dos ambientes do Complexo Ferroviário, “vândalos tomam conta do lugar, roubam armas dos vigilantes, furtam peças históricas do rico acervo da EFMM e impõem o terror aos moradores da Vila”.

Mesmo apregoando uma visão pretensamente contemporânea de defesa, proteção e segurança adequada, mas considerada mínima aos Complexos tombados pela União, “a prefeitura, governo do Estado e a União Federal “continuam pecando e muito, diante de afirmações de que câmeras de monitoramento eletrônico e guardas desarmados evitariam saques e depredações”, afirma George Telles, Carioca. 

Para tratar do assunto e, especialmente, sobre a destinação dos entulhos oriundos da varrição e limpeza feita por homens e máquinas do Departamento de Estrada e Rodagem (DER), os ferroviários exigiram do IPHAN uma nova tomada de posição quanto a isso e a desobstrução provadapelas pilhas de lixo e ferros retorcidos deixados acumuladosnas vias de acesso ao porto do Cai N’água e Baixa da União.

- São nesses locais, por ausência do poder público no controle social das pessoas, que a criminalidade faz o que bem quer dentro do Complexo e Vila Ferroviária, denuncia Bispo de Morais, presidente da ASFEMM. 

Delma Ribeiro lembrou, na ocasião, que pediu abertura de ações judiciais em desfavor de um armador fluvial pelo fato de ter construído uma espécie de atracadouro para embarcações. Mas o assunto, agora, “é da alçada do Ministério Público Federal” que notificoudireção do DER, por força de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Porém, admitiu que “não obteve respostas plausíveis” sobre o cumprimento dessa medida ou não.

Após acaloradas discussões sobre os por quês da insegurança jurídica e do atraso na execução do projeto de revitalização da EFMM, Delma disse que, “a prefeitura deve responder por isso”; e que, pelo que sabe, “cabe a uma empresa de Ji-Paraná, contratada pela prefeitura, entrega-lo dentro dos padrões determinados pelo IPHAN nacional”. 

Enquanto isso, diante das discussões a respeito da revitalização, a falta de segurança policial nos ambientes do Complexo Ferroviário, apesar de ser o maior expoente cultural, artístico e histórico dos porto-velhenses, “foi dominado pela bandidagem e meio de vida, por anos, de maus políticos”, assinalou Carioca.

Segundo ele, “traficantes negociam entorpecentes atrás do tapume construído pela FUNCULTURAL, prostitutas fecham programas nos ambientes, moradores, turistas e visitantes são assaltados à luz do dia”. 

Em meio à reunião entre a presidente do IPHAN e a ASFEMM ficou decidido, ainda, que, IPHAN, MPF, MPE e ferroviários estarão, a partir do dia 29, no Comando Geral da PM e na SESDEC, a fim de exigirem patrulhamento ostensivo, não só nos ambientes internos do Complexo e da Vila Ferroviária, mas ao longo de todo o Centro Antigo da Capital. 

 

XICO NERY


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