IMPRENSA: Jornalista desabafa: 'O que mais doeu foi a covardia'
Após agressão sofrida durante a cobertura do homicídio ocorrido na última quarta-feira, 30, no trecho interditado por caminhoneiros que protestavam contra o aumento do combustível, a jornalista e apresentadora da TV Allamanda de Vilhena, Raquel Jacob, escreveu um texto em sua rede social relatando o ocorrido.
No post Raquel pontua que em seus 13 anos de carreira já recebeu muitas ofensas verbais e até ameaças de pessoas que se dizem influentes, mas esta foi a primeira vez que sofreu agressão do público que sempre buscou defender, algo que lhe assustou muito.
A apresentadora detalha também que o que doeu não foram os hematomas em sua perna ou costela, mas a covardia com que foi tratada durante a abordagem, pois o manifestante que ainda não foi identificado, se quer deu espaço para que houvesse um diálogo, partindo para cima da jornalista e de sua equipe com violência.
Durante a ação, o agressor quebrou o microfone da emissora e os fizeram sair do local.
Diante dos fatos, a jornalista se dirigiu até a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), onde solicitou um exame de corpo de delito e fez o registro de um boletim de ocorrências para que medidas cabíveis sejam tomadas.
Veja o que aconteceu
A repórter Raquel Gonçalves Jacob, que realizava uma reportagem para a filiada do SBT na cidade de Vilhena, interior de Rondônia, foi agredida por caminhoneiros que estão bloqueando a BR-364 na cidade de Vilhena há mais de uma semana.
De acordo com a repórter, ela teve seu microfone quebrado e sofreu hematomas em várias partes do corpo, tudo motivado em um ataque covarde por parte dos manifestantes, que ainda contaram com aplausos de populares que aprovaram o ato de violência contra a profissional da imprensa.
“… só me restou juntar os três pedaços do meu microfone e continuar a luta. Não me calei diante dos agressores e não me calo porque eu sei, vocês que escolhem o caminho da covardia não representam a população brasileira, não me representam!”, disse Raquel em um desabado nas redes sociais.
No mesmo ponto, um caminhoneiro foi assassinado à pedrada no momento em que tentava ultrapassar o bloqueio para seguir viajem.