Suspeitos de aplicar golpes na capital são encaminhados ao 7° DP

Segundo a polícia, as maiores vítimas deste golpe seriam pessoas idosas.
Porto Velho, RO - Durante a noite de quinta-feira (29), depois de vários meses de investigação, os policiais do Serviço de Investigação e Captura (Sevic) do 7° DP localizaram, nas dependências do Porto Velho Shopping, dois homens e uma mulher suspeitos de aplicarem vários golpes, utilizando, segundo a polícia, "comprovantes de depósitos bancários sem que o dinheiro tenha sido de fato depositado no banco", aparelhos conhecidos como chupa cabra e outros expedientes para o cometimento de fraudes, que seriam praticadas em todo o País.
De acordo com informações dos policiais, os suspeitos Júlio César Alves Correia, 37 anos, a esposa dele, Sabrina Kariele Aires Correia, 23 anos, e um amigo do casal, identidicado como Luiz Eduardo Vilar de Araújo, 27 anos, são da cidade de Natal, no Estado do Rio Grande do Norte , e chegaram a Porto Velho na última quarta-feira (28), quando já passaram a ser monitorados. O trio foi para o Shopping fazer compras.
Os policiais fizeram a abordagem e os conduziram para a Unisp, onde foram interrogados. A polícia diz ter descoberto que o suspeito Júlio César já esteve em Porto Velho, ocasião em que teria aplicado um golpe em uma vítima no valor de quase R$ 4.000.00 e fugido para o estado de origem.
Sempre de acordo com a polícia, o trio utilizaria aparelhos de "chupa cabra", que serve para clonar cartões de crédito e roubar dados das vítimas.
A outra modalidade de golpe supostamente empregada pelo grupo seria a do envelope bancário vazio. As maiores vítimas deste golpe seriam pessoas idosas.
As investigações ainda apontam que Júlio César utilizava a conta bancária da esposa para depositar o dinheiro das vítimas.
Como eles não houve flagrante por nenhum crime , eles foram levados para a delegacia apenas para prestar esclarecimentos, menos Júlio César, que foi indiciado por estelionato, que teria sido praticado na primeira vez que veio a Rondônia. Todos foram liberados. Mesmo assim a polícia divulgou as fotos para que possíveis vítimas possam identificá-los.
A reportagem do Tudorondonia tentou localizar os suspeitos ou seus advogados, mas sem sucesso.
Fonte: Tudorondonia