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IGUALDADE - ALE aprova Lei de Empoderamento da Mulher

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Projeto do deputado Airton Gurgacz propõe a promoção da equidade de gênero e o reconhecimento do papel feminino na sociedade

De autoria do deputado Airton Gurgacz (PDT), o projeto de lei que cria a Política Estadual de Empoderamento da Mulher foi aprovado esta semana pela Assembleia Legislativa. De acordo com o parlamentar, a Casa de Leis tem o dever de proporcionar à população, educação e conscientização acerca da proteção à mulher.

Segundo Gurgacz, o empoderamento feminino é o ato de promover a equidade de gênero, através da efetiva participação das mulheres em todos os campos sociais, políticos e econômicos,

“O empoderamento feminino pode ser definido como o processo em que a mulher se apropria de seus direitos de existir na sociedade”, cita o deputado.

O parlamentar defende que o reconhecimento do papel feminino no mundo, engloba a vida profissional, familiar e conjugal da mulher, assim como, a maneira como a mulher vê a si mesma e como é vista pelos outros integrantes da sociedade.

No projeto, o deputado cita os Princípios de Empoderamento das Mulheres, criados pela ONU Mulheres e o Pacto Global. Segundo Gurgacz, esses princípios ajudam as empresas e governos a criarem, estimularem e fiscalizarem políticas de igualdade de gênero.

“Não se trata de colocar as mulheres acima dos homens, mas sim, garantir que todos tenham as mesmas oportunidades, gratificações e responsabilidade, independente do gênero”, explica o deputado.

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Brasil (Pnad), mostrou que as mulheres são 51,4% da população e respondem pelo sustento de 37,3% das famílias. O IBGE estima que elas ainda tenham, em média, cinco horas semanais de trabalho, a mais, que os homens, referentes aos trabalhos domésticos. Mesmo assim, ganham menos que os homens e ocupam menos posições de chefia.

“Com esses dados fica clara a desigualdade de gênero, sendo assim, se faz necessária a adoção de ações no sentido de alterar esse quadro de baixa participação feminina no mercado de trabalho”, conclui Airton Gurgacz.

Fonte: Juliana Martins


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