HORA DE ACABAR – Com os fundos eleitoral e partidário
Estas eleições atípicas por terem sido totalmente surpreendente até para o próprio eleitor, ainda darão muito o que falar daqui para frente. E uma das coisas que chamam a atenção, e muito, foi o custo das campanhas e a sua operacionalização. Foram quebrados paradigmas em efeito cascata que ensejam mudanças por serem comprovadamente desnecessários.
Quanto custa mesmo uma campanha de presidente da República ou de governador? Milhões e milhões afirmaram todos para justificar a aprovação dos fundos partidários e de campanha. Dois bilhões e meio de reais. Dinheiro jogado fora, agora se sabe, ou simplesmente transformado em patrimônio espúrio de quem já tem muito, após muitas pirotecnias nas prestações de contas dos 35 partidos políticos habilitados junto à Justiça Eleitoral.
Dinheiro que faltou no SUS para atender os que mais precisam. Nas creches para receber os filhos de trabalhadoras e trabalhadores que produzem a riqueza do país. Dinheiro que faltou nas escolas que preparam muito mal as gerações do futuro do Brasil. Dinheiro que faltam para matar a sede de milhões de brasileiros com água potável. Dinheiro que deixou de preservar a saúde dos que vivem dos lixões a céu aberto, dividindo restos com ratos e urubus. Que faltou aos que morrem diariamente por falta de esgoto sanitário.
Quanto custou a campanha do governador eleito, Marcos Rocha? Inacreditável R$ 534.468,00 para chegar no coração do eleitor e conquistar, no 2º turno, 530.188 votos. Seu oponente, Expedito Junior, gastou quase cinco milhões para obter 269.032 votos no 2º turno, 33,66% dos válidos.
O Capitão Jair Bolsonaro, presidente da República eleito, registrou na Justiça Eleitoral gastos de R$ 1.721.537, ou seja, investiu somente R$ 0,03 por cada voto recebido dos brasileiros no Brasil e no mundo. Já Fernando Haddad, seu adversário, gastou 20 vezes mais e teve um custo de R$ 0,73 por voto conquistado.
Esses números provam que o que importa mesmo é estar sintonizado com a realidade das ‘vozes roucas das ruas’ como ensinava Ulysses Guimarães. A capilaridade dos sistemas modernos de comunicação se encarregam de fazer o boca-a-boca. E a mensagem se espalha como plumas ao vento.
Entre tantas reformas impõe-se também a do sistema político/eleitoral do Brasil. Mudanças de paradigmas em favor do país e da nação brasileira.
É hora de acabar, entre tantos privilégios a serem eliminados, com as verbas partidárias e eleitorais. Esse fundo que alimenta o sistema parasitário da política brasileira. E empregar o suado dinheirinho do povo em favor dos que mais precisam e dos que produzem e geram riquezas.
Fonte: noticiastudoaqui.com
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