MADEIRA MAMORÉ – Será na 2ª feira importante reunião para tratar da segurança do patrimônio histórico
Patrimônio histórico
Porto Velho, RO – “Trata-se da primeira ação efetiva tomada pelas autoridades para botar fim à ausência de providências ao suposto descaso oficial para com o Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré”.
Foi o que afirmaram, nesta sexta-feira, 14, dirigentes da Associação representativa da categoria ao citarem reunião marcada para a próxima segunda-feira, 17, na sede da 5ª Vara Federal (Ambiental e Agrária), da Justiça Federal, a partir das 15h.
A expectativa entre os Ferroviários da EFMM, “é de que, pela vez primeira, sejam feitas tratativas plenas para execução de um plano de segurança com monitoramento eletrônico e policiamento ostensivo, além de uma base fixa da Polícia Militar dentro do Complexo”, disseram dirigentes da categoria, nesta Capital.
O evento foi desenhado em um painel ocorrido na Procuradoria da República (MPF) sob a chancela da Procuradora Gisele Bleggi, e contando ainda com a participação da Promotora de Justiça, Flávia Barbosa e ferroviários. Na ocasião, foi decidido que esses pleitos seriam levados à Justiça Federal para cobrar a execução desses projetos.
Ato contínuo, no dia 12 passado, a Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (ASFEMM) foi ouvida na Polícia Federal, a fim de informar sobre os gargalos em torno da insegurança existente, bem como na coibição da criminalidade que impera nos ambientes da EFMM há duas décadas e meia.
Historicamente é dos ferroviários a parte maior das exigências por providências junto ao poder público das ações, sobretudo movidas junto aos ministérios públicos (MPF/MPE) para que impeçam o tráfico de drogas, prostituição infanto-juvenil, adulta, roubo e furtos de peças do acervo ferroviário e dos imóveis da centenária Vila Ferroviária.
Diante desse quadro e da falta de vigilância armada nos seus ambientes, os ferroviários e a sociedade apontam a “falta de interesse no atendimento das demandas da instituição por parte do Estado cujo artigo 264, da Constituição Estadual, continua sendo respeitado”.
Há mais de 100 anos da sua construção, a Madeira Mamoré, o bucólico Marco Zero, Museu da Linha Férrea, a Estação Central, torres, postes telegráficos, dormentes, luminárias, lustres, as litorinas, locomotivas, oficinas, galpões, trilhos e trens, além do prédio do Relógio, todos considerados peças inseparáveis do Centro Antigo de Porto Velho, continuam sendo atacados por ladrões, traficantes, vagabundos e marginais sob a complacência das autoridades rondonienses.
Além da pauta que será discutida na 5ª Vara Federal (Ambiental e Agrária), na segunda 17, a falta de interesse pela segurança nos ambientes da EFMM, levou moradores, turistas e visitantes durante caminhada da Procuradora Gisele Bleggi, na quinta-feira (13), a exigirem que “os trens devem voltar a circular sobre os trilhos até à Vila Santo Antônio e à linha final, no futuro, de Porto Velho a Guajará-Mirim, como no passado”.
Fonte: Chico Nery
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