GUERRA ELEITORAL - O 1º turno começa a se definir. Quem governará Rondônia e o Brasil?

Há 18 dias do 1º turno das eleições de 7 de outubro, o quadro começa a se definir no cenário nacional e estadual. E, pela exclusão que o eleitor vem fazendo na lista de nomes que os partidos escolheram e apresentaram ao colégio eleitoral nacional e estadual, não estão ficando nomes que representem segurança e renovação ética na política brasileira. Infelizmente.

No plano nacional está ficando cada vez mais claro a polarização entre a esquerda e a direita. E, ao que tudo indica, a tendência conferida pelas pesquisas do Ibop e de outros institutos, demonstra que irão para o 2º turno o Capitão Jair Bolsonaro, do PSL e o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pelo PT, avalizado pelo condenado e preso Luiz Ignácio Lula da Silva.

Se assim ocorrer no dia 7 de outubro, teremos, no restante do mês, uma guerra entre ‘nós’ e ‘eles’. Entre os ‘coxinhas’ e ‘vermelhinhos’. E o PT sai na vantagem, pois finalmente, terá um país dividido. Uma nação partida meio a meio. Uma sociedade conflagrada onde tudo é possível. Uma guerra onde tudo cabe.

Daí até o 2º turno, no dia 30 de outubro, teremos 20 dias de campanha onde a violência do 1º turno que vitimou Bolsonaro, pode se repetir em funções das açodadas paixões políticas em conflito. Caminho aberto para o bovilarianismo e os objetivos da Carta de São Paulo. Ou para um golpe de estado militar. Nenhum dos dois caminhos levam à pacificação da nação nem atende aos interesses da sociedade.

Em Rondônia, caminhamos claramente para um 2º turno com Expedito Junior, do PSDB, liderando amplamente as intenções de votos. Nas suas hostes já se fala até em liquidar a fatura no dia 7 de outubro. Mas, se não conseguir, terá a companhia de Acir Gurgacz, do PDT ou Maurão de Carvalho, do MDB no 2º turno.

O que chama a atenção aqui é o fato de tanto Expedito quanto Acir, serem candidatos com históricos de condutas reprovadas na Justiça brasileira. O candidato líder nas pesquisas, já perdeu mandatos por crimes eleitorais. Ainda hoje tem processos pendentes na justiça. O segundo, também. Tanto que está concorrendo sem ter a candidatura deferida. Mas isso parece que deixou de ser defeito e está virando qualidade.

Estes nomes que lideram as intenções de votos, estão na contramão do que expressam os cidadãos e cidadãs que se apresentam diariamente, de todos os pontos do Brasil, no quadro ‘O Brasil que eu quero”, da Rede Globo. E que parece ser o desejo da maioria da sociedade brasileira. Mas, estas pesquisas não são representativas da sociedade brasileira?

Que sociedade nós temos? Que povo somos? Que país é este? Constato: somos todos farinha do mesmo saco. Aponto o defeito do outro, mas me identifico com ele. Venha o que vier por aí, será o que merecemos. É por isso que se diz que cada povo tem o governo que merece. Triste realidade para os que são a exceção à regra tão dura e malvada.  

Fonte: noticiastudoaqui.com