Uma eleição pobre de nomes num País sem lideranças
A campanha eleitoral vai chegando ao fim, e a população continua descrente com o cenário que se apresenta, ante a pobreza de nomes, a falta de uma liderança capaz de convencer e arrebatar o eleitorado com ideias e um projeto factível para o País, com poder para despertar o interesse e a confiança no povo.
Ao todo são 18 candidatos que não empolgam, e pior, não transmitem confiança ao eleitor. Aquele que não tem um índice de rejeição grande, por outros motivos não desperta interesse e por isso não crescem, com lisura, nas pesquisas de intenção voto.
É preciso lembrar que neste universo das pesquisas, existem aquelas que são do conhecimento da população, geralmente patrocinadas pelos partidos, e aquelas realizadas em caráter reservado por esses partidos, e que servem para embasar ou orientar o trabalho de caça ao voto.
O certo é que o eleitor, mesmo diante desse cenário, deve ter todo cuidado ao decidir em quem votar, pois o País não suporta mais ser espoliado por essa classe que deveria representar bem o interesse popular, eis que está ali para isso, mas se sucumbe em meio às facilidades para se locupletar e maltratar o País que nela confiou.
Nem é necessário citar os postulantes, basta saber dos nomes que estão por traz de cada candidato, e tire como exemplo, o próprio Ciro Gomes, que carrega a tira colo, o inominável Carlos Luppi, cuja biografia está toda emporcalhada. É buscar no Judiciário e está lá sua ficha. Este é um cenário praticamente igual para todos os candidatos.
A REALIDADE RONDONIENSE
Analisando a realidade local, não se surpreenda, pois a situação é praticamente a mesma. Para o Executivo, os nomes postos à prova também não empolgam porque não transmitem confiança e não têm empatia com eleitor.
Há aqueles que enfrentam dificuldades de âmbito legal, ou estão declaradamente impedidos legalmente de concorrem ao cargo, e sustentados por algum tipo de decisão liminar, não abandonam a possibilidade de se manter na mídia, pelo menos por enquanto. E assim vão.
A briga mais interessante está sendo travada pelas duas vagas ao Senado da República. Confúcio Moura acabou de deixar o comando do Executivo relativamente em alta, com relevante prestígio, que deve ser transformado em voto, a garantir uma das duas vagas, conforme atestam as pesquisas até aqui realizadas, em que pese a rasteira que recebeu e que quase lhe custou a vaga de candidato de seu partido.
Para a Câmara dos Deputados é um pouco diferente pelos nomes que surgiram e já vão despontando em detrimento do conjunto da atual bancada que muito pouco fez em Brasília, e até com alguns nomes impedidos de concorrer, embora ainda não o fazem, por tratar-se de ficha suja. E neste ponto o eleitor precisa ficar muito atento. Muitas listas com os nomes dos fichas sujas estão circulando por todas as mídias, incluindo o WhatsApp. É pesquisar e decidir bem.
A REVELAÇÃO LUCAS FOLLADOR
Da relação disponível, ao todo são 30 candidatos à Câmara Federal, com figurinhas carimbadas e conhecidas da população, seja por bons atos ou por suas traquinagens.
Mas o que importa é que tem uma boa relação de jovens, até aqui, interessantes e de boas intenções, num universo que contempla nomes como Cristiane Lopes, Cláudia Moura, Almir Suruí, e ainda Leo Moraes e Jaquleline Cassol. Mas a grande revelação deste cenário é o jovem Lucas Follador, atual vice-prefeito de Ariquemes, que vem despontando como um dos mais fortes candidatos a deputado federal.
ADELINO FOLLADOR FAZENDO HISTÓRIA
Neste ponto, além do brilho próprio, Lucas Follador é herdeiro político de Adelino Follador, seu pai, e que foi campeão de votos para a Assembleia Legislativa nas últimas eleições, e já desponta com a mesma performance, devendo ser reeleito com votação superior, resultado do trabalho e das posições que adotou durante o mandato.
Principalmente na região do Vale do Jamari, o nome do jovem Lucas Follador está revelando uma simbiose perfeita entre o candidato e a população de modo geral, que é justificada pela simplicidade no trato com as pessoas e pelo conjunto de propostas que apresenta, entre elas, o ideal de alavancar o Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Estado (PDES) e a luta pela ética na política, para eliminar abusos e a prerrogativa de foro para todos os níveis de poder.
Já para a Assembleia Legislativa, a tendência, segundo previsão dos expert de plantão, é de que a bancada seja renovada em cerca de 70%, devendo reeleger entre seis e oito dos atuais 24 deputados.
Ao todo são 448 candidatos a deputado estadual, registrando uma concorrência de 16 candidatos por vaga. E assim, cabe ao eleitor escolher bem para ser bem representado.
CLEUBER RODRIGUES
Cleuber57@gmail.com
Cochá News
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