“É prestigiar a criminalidade” diz juiz ao negar soltura de criminosa

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O juiz Wladymir Perri disse que soltar Mírian Maíra da Silva, 20 anos, seria “prestigiar a criminalidade”. Ela é acusada de envolvimento com o bando que invadiu a casa da deputada Janaína Riva (MDB), na madrugada de 24 de dezembro.

O argumento do magistrado se refere ao fato dela ter sido a única, que não tem antecedentes criminais – o que poderia ser um fator a colocar ela em liberdade.

“Referente a srta. Míriam Maíra, que apesar de não possuir nenhum registro criminal, todavia, inegável que sua participação na prática delituosa é escancarada, aliás; consoante já -fundamentado, no entanto, fato é que participou de um, crime de extrema gravidade, com emprego de violência, em que são presos por nada mais, nada menos que três qualificadoras. Ora, como colocar uma cidadã desta em liberdade diante desse contexto, é prestigiar a criminalidade, e se o sistema prisional não se presta ao seu papel”, analisou o magistrado.

O crime

Além de Mírian, foram presos: Weslei Tiago Arruda da Silva, 24 anos; Edivaldo Manoel Santana, 35 anos e Leidiane Santana de Arruda, 27 anos. Todos tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas.

A deputada estadual Janaina Riva e seu marido, o empresário Diógenes Fagundes, filho do senador Wellington Fagundes (PL), foram rendidos e feitos reféns após a casa do casal ser invadida por dois assaltantes armados na madrugada de terça-feira (24), no bairro Santa Rosa, em Cuiabá.

O casal acordou pela madrugada, por volta de 1h15, com os bandidos armados dentro do quarto. Os criminosos exigiram joias e dinheiro, sob ameaças.

Weslei Tiago foi o primeiro bandido a ser identificado, por ser detendo do regime semiaberto e fazer uso de tornozeleira eletrônica. Em checagem ao sistema de monitoramento, foi verificado que ele estava no local e na hora do assalto. 

Fonte: Reporter MT


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