Hipótese de que menina foi envenenada por doce em trem está 'bastante enfraquecida', diz delegado

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A polícia descartou a possibilidade da adolescente Lorrana da Luz, de 14 anos, ter sido envenenada dentro do trem por uma desconhecida nesta sexta-feira (2

Peritos encontraram carbamato, o veneno popularmente conhecido como chumbinho, no estômago da menina, segundo o delegado Vinicius Domingos, da 64ª DP (São João de Meriti).

“A ação de sintomas e sinais agudos do carbamato começam depois de 20 a 40 minutos e o lapso temporal entre esse provável consumo do pirulito, que foi no trem às 3h20 da tarde, e os sinais agudos apareceram por volta de meia-noite. Essa possibilidade para gente está bastante enfraquecida”, afirmou o delegado.
 
A jovem morreu nesta terça-feira (22) na UPA Jardim Íris, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Corpo da menina foi enterrado nesta sexta-feira (25) em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

A família de Lorrana afirmou que a suspeita principal da causa da morte era por envenenamento. A menina teria aceitado uma bala de uma desconhecida no trem.

“A gente vai trabalhar com possível crime de homicídio, ou um acidente - que ela possa ter ingerido por acidente - e também a gente não pode descartar uma linha de suicídio”, afirmou o delegado.
 
A polícia começou a analisar as imagens do trem e, até a última atualização dessa matéria, não havia indício que alguém tenha oferecido bala a menina. A menina também comeu um lanche em uma barraca da família, segundo parentes.

“Ela chegou na loja que a mãe dela trabalha alegando que ganhou bala de mulher no trem e estava sentindo dor de cabeça. Quando chegou em casa, ela questionou com a minha mãe dizendo que estava com dor de cabeça. Minha mãe mandou ela tomar o remédio. Ficou normal, comprou lanche na barraca e ficou normal. Quando foi uma e pouca da manhã, ela começou a passar mal chamando minha outra irmã dizendo que não estava enxergando nada. Quando minha irmã levantou e acendeu a luz, ela estava espumando na boca e estava gelada”, contou Renata da Luz, tia da Lorrana.

As amostras de pães e molhos da lanchonete foram encaminhadas para a perícia.


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