Laserterapia pode ajudar quem tem seios machucados na amamentação | Notícias Tudo Aqui!

Laserterapia pode ajudar quem tem seios machucados na amamentação

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Antes de recorrer à técnica, porém, é importante identificar as causas das fissuras

No Brasil, a duração média do aleitamento exclusivo é de 54 dias. No continente americano, apenas 38% dos bebês menores de seis meses têm alimentação exclusiva por leito materno, que seria o ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “Uma das principais causas dessa rápida desistência é a dor provocada pelas lesões nos seios”, afirma Cristiane Dias, enfermeira, consultora em amamentação e laserterapeuta. 

Quando os primeiros sinais de dor e de fissuras aparecem nos seios, é o momento de respirar fundo e entender as causas das lesões. “Muitas mulheres acabam tratando as consequências sem olhar para as causas. Não adianta fazer sessões de laser se você não cuidar da raíz do problema”, explica Cristiane.

Segundo a laserterapeuta, a pega incorreta do bebê é uma das principais causas de lesões, junto da tensão e da pressão causadas pelo movimento equivocado da língua da criança, o que também pode ser uma consequência do freio lingual. “Se a mãe passou por alguma cirurgia na mama, isso também pode impactar na flexibilidade da auréola”, reforça Cristiane.

Depois de olhar para as causas e tratá-las, é recomendável que um profissional realize o procedimento de forma segura. “O ideal é procurar alguém que entenda de laserterapia, de anatomia e fisiologia, de ferimentos e de manejo clínico da amamentação, para garantir que a paciente seja avaliada integralmente e tratada da forma mais segura possível”, diz.

Depois, a amamentação pode continuar acontecendo normalmente. “A aplicação é praticamente indolor, a mãe talvez sinta um leve calor no local, mas não existem contraindicações oara a amamentação. O procedimento estimula a rápida cicatrização e a melhora da pele, além de prevenir efeitos secundários, como infecções bacterianas e fúngicas devido à lesão exposta”, explica o doutor Renato Soriani, médico e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Este tratamento é também indicado para evitar que a lesão seja porta de entrada para infecções que se formam nas camadas mais externas da pele até áreas mais profundas, ocasionando dor e ferimentos”, reforça.

Algumas das contraindicações para este tipo de tratamento incluem lesão ativa com doença de pele local, como psoríase, ou doença autoimune, como alterações no funcionamento da tireoide. “Também não se deve aplicar o laser em regiões que estejam com células cancerígenas, tumores, que estejam expostas a ácido retinóico ou se a mama estiver em processo de mastite”, afirma Cristiane.

Lembre-se de que amamentação não é sinônimo de dor. Se estiver doendo para amamentar, busque um especialista e compartilhe a sua experiência, antes de tomar qualquer decisão. Os preços da lasterterapia variam de acordo com a cidade e com o consultório, mas costumam ficar entre R$ 100 e R$ 200, a sessão. 

Fonte: Crescer 


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