REPERCUSSÃO NEGATIVA – Entidades repudiam Jean Oliveira por pretender matar procurador e grilar terras | Notícias Tudo Aqui!

REPERCUSSÃO NEGATIVA – Entidades repudiam Jean Oliveira por pretender matar procurador e grilar terras

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Jean Oliveira é investigado pela Polícia Federal por fazer parte de quadrilha que tentou grilar unidade de conservação.

 

Os atos do deputado estadual Jean Oliveira (MDB) foram duramente criticados e repudiados por entidades jurídicas do estado de Rondônia e no âmbito nacional, após diálogos e documentos apontarem o envolvimento do deputado em uma quadrilha que tentou grilar uma unidade de conservação ambiental

O deputado Jean Oliveira é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE-RO).

Veja a repercussão

Colégio Nacional de Procuradorias-Gerais dos Estados e do Distrito Federal (Conpeg)

Publicamente repudiou com veemência o diálogo entre o parlamentar estadual Jean Oliveira e o pecuarista Alexsandro Zarelli revelados no âmbito da Operação Feldberg, da Polícia Federal, que "demonstram claras intenções de atentar contra a integridade física do Procurador do Estado de Rondônia Matheus Carvalho Dantas".

Em Nota, o Conpeg afirmou que: "Tais condutas gestadas contra a advocacia pública, função essencial à Justiça pautada pela defesa da legalidade e pela boa técnica, são desprezíveis e merecem ser investigadas com rigor pelas autoridades constituídas".

O Colegiado Nacional, que congrega os Procuradores-Gerais de todos os estados membros da federação, manifestou solidariedade ao procurador Matheus e comprometeu-se a acompanhar e atuar frente a todos os desdobramentos do fato.

Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), Associação do Ministério Público (Ampro), dos Membros da Defensoria Pública (Amdepro) e a Associação dos Procuradores do Estado de Rondônia (Aper).

Estas entidades se uniram e manifestaram absoluta indignação e repúdio à suposta cogitação de assassinato do Procurador do Estado de Rondônia, Matheus Carvalho Dantas.

As associações externaram irrestrita solidariedade e apoio ao procurador, à sua família, à classe de procuradores do estado e membros de entidades essenciais às funções jurisdicionais, que prestam serviços públicos de representação e de consultoria jurídica a Rondônia.

"Os graves fatos noticiados, deverão ser, urgentemente, investigados, a fim de se impedir a consecução do objetivo criminoso e, consequentemente, possibilitar que, não só o Procurador do Estado, Matheus Carvalho Dantas, mas todos os seus pares desempenhem suas funções constitucionais de forma segura e independente".

Ordem dos Advogados do Brasil Seccional de Rondônia (OAB-RO)

Por meio da diretoria, afirmou que repudia qualquer tentativa de intimidação, acharque ou atentado contra a integridade de membros da advocacia pública.

"A OAB Rondônia reafirma o seu histórico e permanente compromisso com as bandeiras valoradas pela Constituição Federal e pela escorreita aplicação das leis do país, visando assegurar que a advocacia pública possa ser exercida em toda a sua grandeza, autonomia e independência, motivada pelo mote que lhe dá razão de existir: a defesa do interesse público".

Associação de Procuradores do Estado de Rondônia (PGE) e Procuradoria Geral de Rondônia (PGE-RO)

No comunicado, dizem que esperam que tudo seja investigado rigorosamente e que prestam apoio ao procurador atacado.

"É absolutamente injustificável e, sobretudo, inaceitável que a advocacia pública tenha se transformado em atividade de risco no Estado de Rondônia, gerando estresse emocional e insegurança àqueles que se dedicam a essa função e a seus familiares. Fatos como este, longe de intimidarem os membros da Procuradoria Geral do Estado, apenas reforçam o seu ideal de busca pelo interesse público", citam.

Investigações

Jornal de Rondônia 2ª Edição teve acesso a escutas telefônicas e documentos que apontam o envolvimento do deputado estadual Jean Oliveira (MDB) em uma quadrilha que tentou grilar uma unidade de conservação ambiental. A investigação é realizada pela Polícia Federal (PF) e Ministério Público de Rondônia (MP-RO).

De acordo com a investigação, o grupo cogitou até matar um procurador do estado. O plano foi descoberto após desdobramento da Operação Feldberg, deflagrada pela PF em dezembro de 2019.

Fonte: G1RO

Reedição: noticiastudoaqui.com

 


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