O EQUILIBRISTA - Famosos e autoridades lamentam morte de compositor e escritor Aldir Blanc

João Bosco, João Barone, Maria Rita, Pedro Luís e outros músicos prestam homenagem ao artista nas redes sociais. Compositor desde os anos 1960, Aldir Blanc é autor de uma vasta obra musical e literária.

João Bosco, Luciano Huck, Maria Rita, João Barone, Pedro Luís e Arnaldo Antunes foram alguns dos que usaram as redes sociais para lamentar a morte de Aldir Blanc.

Compositor e escritor, Blanc morreu na madrugada desta segunda-feira (4) no Hospital Universitário Pedro Ernesto, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Ele estava com Covid-19 e seu quadro de saúde era considerado grave.

Confira algumas homenagens prestadas por famosos e autoridades nas redes sociais:

João Bosco, cantor

"Peço desculpas aos que têm me procurado hoje. Não tenho condições de falar. Aldir foi mais do que um amigo para mim. Ele se confunde com a minha própria vida. A cada show, cada canção, em cada cidade, era ele que falava em mim", escreveu Bosco no Instagram. Leia texto na íntegra.

Luciano Huck, apresentador

"Nos momentos difíceis do país — como agora — resiste na alma brasileira uma esperança equilibrista. Esta foi uma das lições do mestre Aldir Blanc, que partiu hoje. A esperança não há de ser inutilmente, eternizou o compositor de O Bêbado e o Equilibrista. As composições de Aldir deixam um legado artístico precioso. São um tesouro da cultura popular guardado na memória afetiva do país. Como na sua canção-símbolo, o show de todo artista tem que continuar. O céu ganhou um bamba."

Maria Rita, cantora:

"'Azar! A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar…'. Aldir, dos mestres maiores, que o sr. descanse em Luz, com a certeza do tanto que nos deixou de legado, amor, senso crítico, arte, cultura. Missão cumprida! Que farra boa o céu vai presenciar!"

Alexandre Nero, ator

"Há quase dois anos tivemos o primeiro encontro com ele. Encontro esse 'tramado' pela minha amiga @priscilaprade e a esposa de Aldir, Mari. O motivo dado ao Aldir para nossa 'reunião' era para que ele me autorizasse a trabalhar em toda sua obra, musical e literária, para um futuro espetáculo de teatro-música, e também uma parceria (letra) comigo para meu novo álbum. Fui não só prontamente acolhido por ele, como nossos emails começaram a ser frequentes, semanais. O que ele nunca soube de fato é que, no fundo, fui mesmo nesse encontro para me certificar de que Aldir Blanc existia de verdade. Que não era apenas uma criação do meu imaginário. Fui para ter certeza que aquele homem que escreveu aqueles livros, que fez todas aquelas poesias era mesmo de carne e osso. Saí de lá com minhas expectativas destruídas. Não vi carne. Não havia osso. Aldir era coração inteiro. Só coração. Não havia dentro daquele corpo um só órgão que não fosse somente coração. Estamos estraçalhados com sua ida."

"Aldir, obrigado por tudo que fez em vida, por mim e por esse país, que tanto lhe maltratou. E obrigado por tudo que ainda está por vir, pois sua obra ainda fará muito, mesmo o Brasil insistindo diariamente em não querer conhecer o Brasil."

 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há quase dois anos tivemos o primeiro encontro com ele. Encontro esse “tramado” pela minha amiga @priscilaprade e a esposa de Aldir, Mari. O motivo dado ao Aldir para nossa “reunião” era para que ele me autorizasse a trabalhar em toda sua obra, musical e literária, para um futuro espetáculo de teatro-música, e também uma parceria (letra) comigo para meu novo álbum. Fui não só prontamente acolhido por ele, como nossos emails começaram a ser frequentes, semanais. O que ele nunca soube de fato é que, no fundo, fui mesmo nesse encontro para me certificar de que Aldir Blanc existia de verdade. Que não era apenas uma criação do meu imaginário. Fui para ter certeza que aquele homem que escreveu aqueles livros, que fez aquelas poesias de grandeza sem igual era mesmo de carne e osso. Saí de lá com minhas expectativas destruídas. Não vi carne. Não havia osso. Aldir era coração inteiro. Só coração. Não havia dentro daquele corpo um só órgão que não fosse somente coração. Estamos estraçalhados com sua ida. Aldir, obrigado por tudo que fez em vida, por mim e por esse país, que tanto lhe maltratou. E obrigado por tudo que ainda está por vir, pois sua obra ainda fará muito, mesmo o Brasil insistindo diariamente em não querer conhecer o Brasil. Foto: @priscilaprade

Uma publicação compartilhada por Alexandre Nero (@alexandrenero) em 4 de Mai, 2020 às 8:22 PDT

Arnaldo Antunes, músico

'"'Rubras cascatas / Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatas. Quando morre o autor de um verso como esse, entre tantos outros memoráveis, só nos resta chorar e reverenciar. 'Glória a todas as lutas inglórias'. Viva Aldir Blanc!

Zeca Pagodinho, sambista

"Descanse em paz, Aldir! Por aqui, ficaremos com sua poesia! Muita força para a família e para os amigos desse grande compositor."

 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

"A jura é pra quem rezar A reza é pra quem jurar A alma pra sempre é do criador" (Aldir Blanc / Luis Carlos da Vila / Moacyr Luz) Descanse em paz, Aldir! Por aqui, ficaremos com sua poesia! Muita força para a família e para os amigos desse grande compositor. 📷: Fabio Motta / Estadão

Uma publicação compartilhada por Zeca Pagodinho (@zecapagodinho) em 4 de Mai, 2020 às 7:47 PDT

Gabriel Sater, cantor

"Descanse em paz mestre Aldir Blanc. Sua obra e legado permanecerão para sempre."

 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Descanse em paz mestre Aldir Blanc. Sua obra e legado permanecerão para sempre 🙏💝. Meus sentimentos a família. #Repost @culturasp (with @report.for.insta) ... A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo lamenta profundamente a morte do compositor e escritor Aldir Blanc, aos 73 anos, em decorrência da Covid-19. Autor de vasta obra musical e literária, Blanc é responsável por clássicos como “O Bêbado e o Equilibrista”, que ganhou o mundo na voz de Elis Regina, fruto de sua parceria com João Bosco, e “Amigo É pra Essas Coisas, da parceria com Silvio da Silva Jr. Escritor refinado, Aldir Blanc fez um relato de suas lembranças do Rio de Janeiro na obra “Vila Isabel, Inventário da Infância”, de 1996.

Uma publicação compartilhada por Gabriel Sater (@gabrielsateroficial) em 4 de Mai, 2020 às 9:32 PDT

João Barone, baterista do Paralamas do Sucesso

"Deveria ser luto nacional a perda de uma personalidade da envergadura de Aldir Blanc."

Davi Moraes, músico

"O gênio que além de tudo , fez tantos rubro-negros como eu , amarem uma música que falava do Vasco! Muito obrigado mestre Aldir Blanc. Vá em paz."

Fonte: G1