MÚSICA - Toninho Horta celebra o Grammy: 'Uma alegria inenarrável. Viva Belo Horizonte!'
Compositor e guitarrista mineiro foi premiado na noite desta quinta-feira (19) em cerimônia virtual do Grammy Latino; disco duplo que leva o nome da capital minero faturou a categoria 'Melhor Álbum de MPB'
O guitarrista, arranjador e compositor Toninho Horta, um dos grandes símbolos da música mineira e reconhecido mundialmente pela sua habilidade com as seis cordas, comemorou nas redes sociais a histórica premiação no Grammy Latino, um dos mais importantes eventos da música latino-americana, na noite desta quinta-feira (19). “Belo Horizonte”, disco duplo lançado em 2019 com a Orquestra Fantasma, faturou a categoria “Melhor Álbum de MPB”.
“Alô, gente do mundo inteiro!”, brincou. “Estou muito feliz, é uma alegria inenarrável, eterna, foram muitos momentos nessa espera pelo resultado. Há muito tempo eu não tinha esse friozinho na barriga, aquela mistura de nervoso com empolgação e alegria”, disse Toninho Horta. “Belo Horizonte” foi produzido por Popoff, Dequech e o próprio Toninho.
Por conta da pandemia, o evento foi realizado online e por meio de uma live ele escutou seu nome como vencedor. E isso não é pouco: o mineiro desbancou “O Amor no Caos Volume 2”, de Zeca Baleiro; “Bloco na Rua (Deluxe)”, de Ney Matogrosso; “Planeta Fome”, de Elza Soares; e Caetano Veloso e o clarinetista Ivan Sacerdote, com o disco “Caetano Veloso & Ivan Sacerdote”.
Também triunfante no Grammy Latino, a Orquestra Fantasma é formada por André Dequech (piano), Yuri Popoff (contrabaixo), Lena Horta (flauta) e Neném (bateria), e foi reverenciada pelo músico. “É um grupo de coração, de talento, estamos há quase 40 anos juntos, nascemos em Belo Horizonte. Só ganhei esse prêmio por causa da contribuição musical deles e de todos os profissionais envolvidos (na produção do disco”, acrescentou Toninho Horta, que finalizou em grande estilo: “Merecemos tomar uma champanhe. Viva Belo Horizonte!”.
Em 2019, o compositor decidiu celebrar 50 anos de carreira com o duplo “Belo Horizonte”: no lado “Belo”, canções já conhecidas pelo público, como “Pedra da Lua” e “Bons Amigos”; no “Horizonte”, como se mirasse o futuro, o artista enfileirou temas inéditos, entre eles “Samba Sagrado”, “Paris” e a canção que dá título ao álbum, ode à capital mineira.
Fonte: O Tempo
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