CAÇULA DA BANCADA - ‘É daí para mais’, diz Ludmilla sobre representatividade negra na TV | Notícias Tudo Aqui!

CAÇULA DA BANCADA - ‘É daí para mais’, diz Ludmilla sobre representatividade negra na TV

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Funkeira é uma das técnicas do ‘The Voice+’, que estreia no próximo domingo

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Rio - 33 Aos 25 anos, Lud é a integrante mais jovem da equipe, que também conta com Claudia Leitte, Daniel e Mumuzinho. "Eu estou aqui como a caçula e na expectativa de aprender. Tô doida para o programa ir ao ar, porque só nos dois primeiros dias de gravação eu já me emocionei demais", conta a funkeira.

Começo com pé direito

Mas antes de dar 'start' na nova fase, Lud faz questão de contar como se sentiu ao ser convidada para participar da atração. O pedido veio por telefone, em um ligação do diretor do programa, Creso Eduardo Macedo. "Quando eu atendi e ele falou quem era, na hora veio na minha cabeça: 'o que será que eu fiz de errado?'. Mas aí ele me convidou para ser técnica e eu fiquei muito nervosa. Meu Deus, onde eu fui parar? Jeová! Quase tive um piripaque", brinca.

Confiança e cuidado

Acostumada com críticas desde o começo da carreira, quando ainda cantava como Mc Beyoncé, a funkeira decidiu aceitar o novo posto, mesmo entendendo que seria um desafio e que poderia ser alvo de julgamentos. "A primeira coisa que eu pensei foi: 'a galera vai cair matando em cima de mim por eu ter só 25 anos e estar julgando gente que é bem mais madura que eu'. Mas olha tudo o que eu construí na minha vida, olha onde eu já cheguei, porque sou muito determinada. Eu vi que, sim, eu tenho capacidade para estar ali", explica Lud, fazendo referência ao novo modelo do reality, exclusivo para talentos a partir de 60 anos.

O argumento da cantora, nesse sentido, leva em conta a sua própria experiência artística. "Eu já estive no lugar dessas pessoas. Eu tinha o sonho de ser cantora. Queria que, por onde eu tivesse passado, as pessoas tivessem mais cuidado com meu sonho. Então uma coisa que eu tenho é cuidado com os sonhos dos outros. Uma responsabilidade que tenho nas minhas mãos, ali, é o sonho de alguém", defende.

Representatividade

Ao lado de Mumuzinho, Lud traz também a luta por uma representatividade negra em espaços de destaque. Para a cantora, que é vítima de ataques racistas diariamente, esse tipo de movimento deveria se tornar cada vez mais comum. "Eu vejo como um avanço, apesar de ainda caminharmos a passos lentos, mas estamos na luta e isso é o mais importante. Não vamos mais recuar porque foi assim que começamos a fazer mais barulho e, consequentemente, a ganhar mais espaço. É daí para mais, já passou da hora, Brasil".quilômetros separam Duque de Caxias, município da Baixada Fluminense, onde Ludmilla nasceu, e Jacarepaguá, onde estão os Estúdios Globo. A distância geográfica, no entanto, está longe de representar todo o caminho que a cantora percorreu até chegar à cadeira de técnica do 'The Voice+', que estreia no próximo domingo, na Globo.


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