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CLÁSSICO NO CERTAME - Argentina bate Colômbia nos pênaltis e faz final da Copa América com Brasil

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A Argentina está na final da Copa América. Hoje (6), no Mané Garrincha, em Brasília, após empate em 1 a 1, a equipe de Lionel Messi ganhou da Colômbia nos pênaltis por 3 a 2 e confirmou vaga a final contra o Brasil.

Lautaro Martínez marcou para Argentina no tempo normal. Diaz fez o gol da Colômbia. O destaque nas cobranças foi o goleiro Emiliano Martínez, que pegou três pênaltis.

A final da competição será no sábado (10), às 21h (de Brasília), no Maracanã.

A Colômbia terá pela frente o Peru na disputa do terceiro lugar. O jogo está marcado para sexta-feira (9), às 21h (de Brasília), no Mané Garrincha.

Foi bem: Cardona muda o jogo

Cardona entrou no segundo tempo e mudou o jogo para Colômbia. O meia-atacante foi responsável por assumir o controle na zona de criação e proporcionou uma série de oportunidades para sua equipe.

Foi mal: Borré faz muitas faltas e joga pouco

Rafael Santos Borré, que já foi alvo de Grêmio e Palmeiras, jogou pouco. O atacante que deixou o River Plate e atuará no futebol alemão cometeu muitas faltas, mostrou-se irritado, e acabou substituído no intervalo.

Messi propõe o jogo da Argentina

Lionel Messi atrai todas as jogadas da Argentina. Mesmo que tenha iniciado o jogo mais pelo lado direito, o craque esteve livre para aparecer no centro e até na esquerda. Onde qualquer jogada começava a se desenhar, lá estava o camisa 10 com seus dribles, passes e jogadas de efeito. Não demorou para dos pés dele sair o primeiro gol do jogo, de Lautaro Martínez. A assistência foi a quinta na competição, sua nona participação em gols na Copa.

Argentina perde chance incrível

No segundo tempo, após um recuo errado de Muñoz, a Argentina teve uma chance incrível que acabou desperdiçada. Lautaro Martínez bateu sem goleiro e não conseguiu vencer Barrios que tirou de cima da linha. No rebote, Di María colocou para fora.

Duelo com "cara de Libertadores"

Argentina e Colômbia seguiram à risca um dos ditados que se repete em duelos de Libertadores. "Uma eliminatória não se joga, se luta". Com isso em mente, sobraram jogadas ríspidas, faltas, carrinhos, entradas fortes, dos dois lados. Foi um duelo com a entrega característica do futebol sul-americana.

O jogo da Argentina: Gol cedo e recuo para defesa

A Argentina marcou cedo. Muito por força da boa atuação de Messi, o time de Scaloni precisou de apenas seis minutos para pular na frente. E a vantagem mudou o comportamento da equipe. Ao invés de procurar o gol e propor as ações da partida, uma vez na frente o time recuou e deixou a bola com a Colômbia. Com desejo assegurar a vitória, o quarteto defensivo e o trio de meio foram exigidos repetidamente, mas mostraram segurança.

O jogo da Colômbia: Pouca criatividade no ataque

A Colômbia sofreu um golpe duro logo no início da partida. O gol de Lautaro Martínez condicionou as ações da equipe de Reinaldo Rueda. Mas não houve desorganização. A seleção colombiana assumiu o controle do jogo a partir dos 20 minutos, mas pecou no setor de criação. A insistência pela direita, a incapacidade de participação dos volantes e as jornadas aquém do esperado dos atacantes brecaram ações com resultados mais efetivos no primeiro tempo. Mas no segundo, depois de três trocas de Reinaldo Rueda, a criação aumentou e o empate veio com Diaz.

FICHA TÉCNICA
ARGENTINA 1 (3) X (2) 1 COLÔMBIA

Data: 06/07/2021 (Terça-feira)
Local: estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Árbitro: Jesús Valenzuela
Auxiliares: Carlos López e Jorge Urrego
VAR: Julio Bascunan
Cartões amarelos: González, Montiel, Rodríguez, Pezzella (ARG); Cuadrado, Fabra, Borja, Muñoz, Cardona, Barrios (COL);
Gols: Lautaro Martínez, da Argentina, aos seis minutos do primeiro tempo; Diaz, da Colômbia, aos 15 minutos do segundo tempo;

ARGENTINA
Martínez; Molina (Montiel), Otamendi, Pezzella e Tagliafico; Guido Rodríguez, Lo Celso (Paredes) e De Paul; Nico González (Di María), Messi e Lautaro Martínez.
Técnico: Lionel Scaloni

COLÔMBIA
Ospina; Muñoz, Mina, Sánchez e Tesillo (Fabra); Cuéllar (Chará), Barrios, Cuadrado e Diaz; Zapata (Borja) e Borré (Cardona).
Técnico: Reinaldo Rueda


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