ASSÉDIO SEXUAL - Escândalo pode derrubar presidente da CBF. E implodir a Copa América | Notícias Tudo Aqui!

ASSÉDIO SEXUAL - Escândalo pode derrubar presidente da CBF. E implodir a Copa América

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Funcionária denuncia Rogério Caboclo por assédios sexual e moral. Ele teria tentado forçá-la a comer um biscoito canino. E a chamado de 'cadela'. Segundo ela há testemunhas e provas

 

Um escândalo com potencial para abalar de vez a Copa América no Brasil.

Como em um roteiro de filme B, no pior dia possível, para o presidente, Rogério Caboclo, estoura a denúncia de assédios sexual e moral contra uma funcionária da CBF.

Ela foi devidamente registrada no Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade.

Com acusações sórdidas, capazes de não só afastá-lo do cargo, como também se transformar em denúncia no Ministério Público.

Obrigá-lo até a renunciar.

E quem sabe enfrentar a Justiça Comum.

Se provado, o assédio sexual é um crime previsto no Código Penal. Art. 216-A.

Com pena de um a dois anos de prisão.

Caboclo teria tentado forçá-la a comer um biscoito 'de cachorro' e oferecido a essa funcionária, a chamado de 'cadela'.

E perguntado se ela se 'masturbava'.

Ele teria tomado essas atitudes embriagado, em viagens e reuniões. E com diretores da CBF como testemunhas.

A funcionária teria provas contundentes, que não deixariam margem para dúvida.

Ela teria gravado o dirigente a assediando.

De acordo com ela, Caboclo exigiria que escondesse bebidas alcoólicas no prédio da CBF, onde trabalhavam, para o presidente tomar durante o expediente.

Caboclo estava interferindo no trabalho de Tite. Tentou impor Xavi e Muricy como auxiliares

Ela trabalharia na entidade desde os tempos do banido presidente Marco Polo del Nero.

Desde 2012. Fez carreira. Até se tornar uma das cerimonialistas da entidade.

As punições a Caboclo, no Comitê de Ética podem ser gravíssimas.

Desde advertência, multa de até R$ 500 mil, prestação de trabalho comunitário, demissão por justa causa, suspensão de até 10 anos, proibição de acesso a estádios ou atividade relacionada ao futebol e mesmo o banimento.

Mas os reflexos da denúncia já podem começar hoje a se materializar.

Rogério Caboclo é aguardado hoje em Porto Alegre, onde a Seleção Brasileira enfrentará o Equador, pelas Eliminatórias.

Ele teria uma reunião com os jogadores para convencê-los 'de vez' a disputar a Copa América. Já que vários atletas, especialmente os que atuam na Europa, não querem se expor, por conta da pandemia no Brasil. Viajando e se confrontando com atletas que passaram por países nos quais a nova cepa da doença, a indiana, já se alastrou.

Arrascaeta, meia uruguaio do Flamengo, é citado por eles. O meia já teve covid-19 duas vezes.

Tite também não é favorável à disputa da competição em um pais com quase 470 mil mortos. E com média de 87% dos leitos de UTIs ocupados para a covid, nas sedes da Copa América: Distrito Federal, Goiânia, Cuiabá e Rio de Janeiro.

Del Nero colocou Caboclo no cargo. Mas a relação entre os dois se deteriorou

A questão importantíssima que fica no ar: qual a moral de Caboclo, depois de uma acusação tão pesada, para exigir qualquer coisa dos atletas e do treinador da Seleção?

Caboclo pode ser afastado para que aconteçam as investigações.

Ele era o ponto de apoio do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, para a organização da Copa América no Brasil.

Se Caboclo for afastado, assume o mais velho dos vices, o coronel Antônio Carlos Nunes. Caso o atual presidente perca o cargo, haverá uma eleição entre os oito vices, para definir quem terminará seu mandato.

A coincidência é muito grande.

Boatos que haveria uma denúncia existem há um mês.

E justo no momento que Caboclo está fragilizado, diante de um motim de jogadores e, com a anuência, de Tite, contra a Copa América, surge a funcionária pode tirá-lo do cargo.

Na CBF, dizem que o ex-presidente Marco Polo Del Nero, teria a certeza que Caboclo não terminaria seu mandato.

Caboclo foi colocado no cargo por Del Nero.

Mas no início deste ano começou a fazer mudanças na CBF.

Ele elas mandou embora um assessor de longa data do ex-presidente.

Os dois teriam se reencontrado, quando a funcionária revelou ter áudios dos assédios.

Rogério Caboclo ainda não se defendeu. Há a expectativa até de renúncia do dirigente

Rogério Caboclo ainda não se pronunciou, não se defendeu.

Quem vai julgar se houve ou não os assédios sexual e moral serão o Comitê de Ética, e muito possivelmente, a justiça do Rio de Janeiro.

Mas vem no pior momento possível para Caboclo.

E para a Copa América.

Esse escândalo envergonha o futebol brasileiro...

(R7)


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