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O meu, o seu, o nosso...!

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ColunistaValdemir Caldas

O fundo eleitoral destina-se à manutenção dos partidos políticos para financiamento de campanhas eleitorais. O valor do fundo eleitoral para 2022 é de quase R$ 5 bilhões. O fundo é público, pois o dinheiro que o mantém vem dos impostos que eu, você, nós, enfim, pagamos ao governo, porém, no Brasil do mensalão, do cuecão e do petrolão, sempre aparece um espertinho para fazer funcionar a máquina da malandragem e, destarte, mudar o curso natural dos acontecimentos, desviando à aplicação dos recursos para finalidades outras que em nada se coadunam com os ditames da Lei.

Exemplo do que se revela acima pode ser observado na conduta de dirigentes petistas. Segundo apurou o jornal Folha de São Paulo, o PT gastou R$ 6 milhões do fundo para pagar escritórios de advocacia que atuaram na defesa do ex-presidente Lula e ex-membros da cúpula do partido denunciados na operação Lava Jato, apesar de a agremiação ter sido advertida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) da irregularidade. Quer dizer, não há dinheiro para pagar o piso nacional aos professores, mas há para livrar da cadeia políticos e dirigentes partidários acusados de corrupção. Como eu digo, tem coisas que só acontecem mesmo no Brasil.

Imagino o que o governo não poderia realizar com tantos recursos em termos de obras e serviços nas áreas da saúde, educação e segurança pública, entre outros setores, essenciais à população, que ele, o governo, tem a obrigação constitucional de prestar à sociedade, mas não o faz, por negligência ou incompetência, e, quando o faz, realmente, são serviços precários, de qualidade duvidosa.

*Por Valdemir Caldas

  


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