CHEFÃO REGIONAL - Policia prende ‘Patrão do Crime’ suspeito de aplicar golpes e faturar 300 milhões de reais
O líder do grupo criminoso vinha operando em várias regiões
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Na manhã desta quinta-feira (17/8), agentes da polícia civil prenderam um dos principais criminosos envolvidos em golpes no Distrito Federal. Esse indivíduo estava à frente de uma organização criminosa que vinha sendo investigada por realizar golpes bancários e lavagem de dinheiro. Os danos financeiros totais causados por essas atividades ilícitas chegam a cerca de R$ 300 milhões, somente nos últimos dez anos. O inquérito revelou que o líder desse grupo criminoso vinha operando em várias regiões, incluindo o Distrito Federal, Goiás e o Pará, por mais de uma década.
Suas ações abrangem diversos tipos de golpes de estelionato relacionados a fraudes bancárias, predominantemente através da invasão de contas usando links falsos ou induzindo a instalação de programas maliciosos para roubar fundos de indivíduos, empresas e até prefeituras. A polícia detalhou que outros membros da quadrilha passaram a auxiliar a partir de 2019, trabalhando na ocultação dos lucros obtidos por meio dos golpes. Eles utilizaram táticas como criar empresas de fachada ou adquirir propriedades e veículos de luxo.
O chefe da organização investigada por realizar golpes bancários possui antecedentes criminais
O líder preso possui histórico de crimes como formação de quadrilha, furtos isolados, organização criminosa e posse de substâncias ilícitas. A Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e as Fraudes (Corf), juntamente com a 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), conduziram o inquérito. A operação, batizada de “Big Boss”, contou com o apoio das polícias civis de Goiás, Espírito Santo e Pará, assim como do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (NCyber) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
Devido à acusação de envolvimento em organização criminosa e lavagem de dinheiro, os suspeitos enfrentam a possibilidade de condenações com penas superiores a 15 anos de prisão. Além disso, suas propriedades foram confiscadas pelo sistema judicial. O nome “Big Boss” foi escolhido para a operação devido à maneira como os outros membros da quadrilha se referiam ao líder, chamado-o de “patrão”. Nessa ação, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão em diferentes locais, incluindo Samambaia (DF), Planaltina (GO), Serra (ES), Goiânia (GO) e Marabá (PA). Um dos alvos chegou a se candidatar a vereador em Planaltina de Goiás. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados pela polícia.
(metropoles)
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