COLUNA DO SALINAS - Envolvido deve dar o Máximo de explicações sobre roubalheira na Sesau, que envolve até esconderijo secreto

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O esquema denunciado na Operação Polígrafo mostra local secreto na casa de outros supostos envolvidos

 

Por enquanto se fala somente em desperdício de dinheiro público na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), mas é capaz que logo se comece a falar em quantas pessoas morreram de covid-19 durante a pandemia por falta de atendimento. O maior responsável deve dar o Máximo de explicações sobre isso.

O caso que veio à tona, por enquanto, foi a tentativa de engolir dinheiro público com a compra superfaturada de 100 mil kits de diagnóstico de coronavírus por R$ 10 milhões, na época em que os critérios para aquisição de materiais estavam relaxados. A Sesau não teve o Máximo de cuidado, nesse caso.

Acontece que há outros casos, como a reforma de duas alas do Hospital de Base, que funcionariam como hospital de campanha. Foram gastos R$ 750 mil pela Secretaria de Obras, mas a Sesau simplesmente não aceitou as alas. Foi o Máximo da pisada na bola, pois até comprar o Regina Pacis muita gente morreu.

Na terceira fase da Operação Polígrafo que aconteceu na última quarta-feira (16), o ponto Máximo foi a descoberta de passagens secretas em uma das casas onde foi cumprido mandado de busca e apreensão. O vídeo mostra a passagem sendo aberta pela Polícia Federal.

As demais fotografias mostram como funcionava o engenhoso mecanismo, bem escondido em uma das casas. É o Máximo da engenhosidade.

Momento em que o policial federal abre o compartimento secreto

Afastado o móvel, começa a aparecer o compartimento secreto

O esconderijo era engenhoso, mas foi descoberto pela PF

Em um vídeo, o delegado da Polícia Federal em Rondônia, José de Lima Neto, explicou que as investigações mostram que houve atraso de 40 dias na data de entrega dos kits, superfaturamento de 40% no valor e falta de eficácia dos testes, de acordo com a Fiocruz.

Ele também explicou que teria havido promessa de pagamento indevido para o caso de a empresa ser contratada e ainda esquema de tráfego de influência de investigando com atuação junto ao governo federal e Anvisa no processo de registro dos testes.

O delegado federal José de Lima Neto explica o que está sendo investigado

(blogentrelinhas)


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