POLÍCIA 'ENXUGA GELO' - A 'bôca' onde morreu um e dois foram baleados continua funcionando, agora, sob comando de uma mulher

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Em apenas uma semana, terceira ocorrência foi registrada no mesmo local

 

Apesar dos esforços da Polícia Militar para combater o tráfico de drogas em Vilhena, o comércio ilegal resiste e desafia as autoridades. A venda e o consumo de entorpecentes, segundo militares experientes ouvidos pelo FOLHA DO SUL ON LINE, estariam por trás da maioria das mortes violentas registradas na maior na maior cidade do Cone Sul de Rondônia

Uma ocorrência atendida ontem pela Guarnição Reforço da PM expõe a dificuldade para lidar com a situação: os militares foram mobilizados, através de denúncia anônima, e compareceram ao local onde um homem foi executado com um tiro na cabeça e que, quatro dias após o crime, estava atendendo normalmente a “clientela” (ENTENDA AQUI).

Ao chegarem à “lojinha de drogas”, os policiais interrogaram a mulher que teria assumido o negócio e ela alegou ser apenas usuária de crack, versão que contraria a intensa movimentação no local e que teria motivado a nova denúncia. Ela mentiu aos PMs, garantindo que não havia ninguém dentro do imóvel.

Ao fazer a revista na casa, a guarnição encontrou um casal, que tinha um revólver e munições de calibre 22 em seu poder. A arma, que era “de pressão”, havia sido adaptada para funcionar com balas comuns. Marido e mulher admitiram terem ido ao local para comprar maconha.

Em outro quarto foi encontrado um homem que chegou a sacar o revólver calibre 38, que ele disse ser para sua proteção, já que estava sendo ameaçado de morte por uma facção criminosa rival. Em seu poder, também foram encontradas porções de drogas.

Todos os envolvidos receberam voz de prisão e foram apresentados na Unisp, onde um advogado acompanhou o registro da ocorrência policial. 

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação


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