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Minha resposta sobre a eleição para a Câmara de vereadores de Porto Velho

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ColunistaValdemir Caldas

Um amigo de longa data reclamou que deixei de lado o tema político local e cobrou uma palavra sobre a eleição para a Câmara Municipal de Porto Velho. Disse-lhe, e repito agora, publicamente, que considero prematuro e arriscado emitir qualquer juízo de valor hoje, dado que o quadro está longe de se definir e as eventuais candidaturas mal engatinham. As recentes pesquisas de opinião apresentam números insatisfatórios, resultados relativos e frágeis.

Se, hoje, temos possíveis pré-candidatos desfrutando de posições privilegiadas nas sondagens, não significa, contudo, que eles se manterão em seus lugares até o fechamento das urnas. A história, recente ou não, está repleta de exemplos de candidatos que apareciam em primeiro lugar nas pesquisas antes e durante a campanha eleitoral e, depois, computados os votos, colheram uma tremenda derrota. Houve até quem comemorou a vitória antes do tempo e acabou perdendo a eleição.

É claro que a reflexão em causa não serve como regra absoluta diante da conclusão elementar de que cada eleição é uma nova eleição, independente do começo alvissareiro de algumas campanhas. De igual modo, é possível que aconteça o natural esperado, isto é, que ganhem aqueles que, desde cedo, apareçam bem posicionados nas intenções de voto do eleitorado, dependendo das circunstâncias e de eventos típicos da competição.

Há indefinições relevantes, esperando que a situação amadureça para, só então, colocarem o bloco na rua, caso, por exemplo, do ex-presidente da Câmara Municipal de Porto Velho e ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, José Hermínio Coelho, dos ex-vereadores e ex-deputados estaduais Jair Montes e Ribamar Araújo, do advogado Breno Mendes, que teve quase nove mil votos na eleição de 2023 para deputado federal, que, segundo informações, vão disputar uma vaga para o Poder Legislativo Municipal, entre outros nomes. Hermínio, Jair, Ribamar e Breno já mostraram que são bons de voto.

Porém, ainda é muito cedo, meu velho amigo, para dizer quem vai permanecer e quem vai entrar. Alguns, como os vereadores Márcio Pacele e Ellis Regina, apenas para citar esses dois exemplos, vêm de reeleições com boa margem de votos. E, pelo andar da carruagem, tudo indica que emplacarão mais uma vitória. Mesmo assim, não convém dizer que a eleição ou a reeleição está no papo.

 (*) Valdemir Caldas


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